Lamentável sob todos os aspectos o fato de que o número de Conselhos de Segurança ativos no Paraná caiu de 278 para 110 nos últimos dois anos. O receio de assumir uma postura social proativa nos esforços de colaborar com as autoridades na discussão de caminhos para o combate à violência é apontado como o principal fator desmotivador. Indiscutível que a participação da sociedade nos esforços pela paz urbana é fundamental como agente auxiliar do poder público; diante disso, a constatação de que está ocorrendo uma redução no número de Consegs atuantes no estado precisa ser revertida no interesse do próprio cidadão paranaense. O governo Beto Richa vem adotando algumas medidas positivas na área da segurança, como a destinação de mais recursos ao setor e a contratação de novos efetivos de policiais. Nessa linha, o estado deve priorizar o apoio à atuação dos conselhos, assegurando para os seus integrantes as condições ideais de trabalho. Todos só têm a ganhar.
Editorial 2