A instalação da primeira Unidade do Paraná Seguro (UPS), no bairro do Uberaba, mostrou a disposição do governo do Estado em encontrar caminhos para minimizar o grave problema da violência que grassa de forma ascendente. Se por um lado o Estado vem se mobilizando, de outro é de se lamentar que no âmbito federal o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) ainda não decolou. Pior ainda, passados cinco anos de seu lançamento, o projeto pomposamente chamado pelo ex-presidente Lula de o "PAC da Segurança Pública" vem perdendo recursos em razão dos cortes no orçamento. Somente no ano passado, R$ 1,2 bilhão dos R$ 6,1 bilhões do programa foi desviado para outras áreas sob o argumento de que o Pronasci passaria por reformulação. Seja por parte do governo federal ou dos estaduais, a questão da segurança pública precisa ser tratada como prioridade número um. O crescimento do tráfico de drogas, que contribuiu sobremaneira para a escalada da violência urbana no país, está a exigir investimentos pesados para o seu efetivo combate e não a supressão de verbas como vem ocorrendo.
Editorial 2
