A partir de hoje passa a valer a lei que obriga o uso em veículos de cadeirinhas para crianças com até 7 anos e 6 meses de idade como medida de proteção aos pequenos. O comércio comemorou a determinação federal com um aumento de até 300% da venda do assento de elevação, já que muitos pais somente às vésperas da entrada em vigor da lei foram se preocupar com a segurança dos filhos. Dados de uma pesquisa da ONG Criança Segura mostram que apenas 32% das mães transportam seus filhos de até 10 anos com o dispositivo adequado cadeirinha, bebê-conforto ou booster. E esse grau de descumprimento é registrado em todas as camadas da população, não importando o nível de renda. Isso mostra uma triste forma de pensar do brasileiro: os devidos cuidados com a própria segurança e com a dos filhos só são tomados se houver uma lei que os obrigue. Foi assim também com a entrada em vigor do novo Código de Trânsito Brasileiro, em 1997, que tornou obrigatório o uso do cinto de segurança. Essa cultura brasileira precisa ser revista. Segurança não deveria ser obrigada por lei, mas sim um exemplo dado pelos próprios pais.
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