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Os parques e as ciclovias implantadas na Curitiba moderna sempre foram um orgulho da cidade. No entanto, Curitiba cresceu de forma exacerbada nos últimos anos, tornado-se uma das capitais com o maior número de carros no país. As consequências dessa expansão refletem-se principalmente no sistema de circulação da cidade, tornando cada vez mais comuns os congestionamentos. Para quem opta pelo uso cotidiano da bicicleta a situação também anda complicada, como mostrou recente reportagem divulgada por este jornal. O ciclista enfrenta o medo dos assaltos e o desafio de trafegar em segurança pelas ruas, uma vez que as ciclovias ainda não têm a extensão e a capilaridade compatíveis com a dimensão territorial da cidade. O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) está realizando um estudo, dentro do Programa Pedala Curitiba, sobre a possibilidade de ampliar os 120 quilômetros existentes de ciclovias. É um começo. Mas também é preciso também achar meios de dar a todos os que não trafegam em automóveis – ciclistas ou pedestres – as mesmas condições de segurança concedidas aos motorizados.

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