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editorial 2

Defesa da Vida

Chega a ser uma coincidência triste que o presidente Lula venha a Curitiba para o velório da doutora Zilda Arns praticamente ao mesmo tempo em que anuncia sua intenção de não mudar mais nenhum ponto do Programa Nacional de Direitos Humanos, exceto no que se refere à comissão para apurar crimes cometidos na época do regime militar. Como já se sabe, o PNDH diz, explicitamente, que será objetivo do governo "apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto". Certamente Zilda Arns não concordaria com isso, já que sempre manifestou sua posição em defesa da vida. Em audiência na Câmara dos Deputados em 2007, a fundadora da Pastoral da Criança afirmou: "O povo não quer que ampliem o aborto. Não é matando que vamos fazer a educação do povo". Em outra ocasião, lembrou: "Não se pode consertar um crime com outro ainda maior, tirando a vida de um ser humano indefeso." Se os políticos querem realmente homenagear esta heroína brasileira, a melhor forma de fazê-lo é usar seus cargos para defender a vida das crianças também antes do nascimento, como ela o fez.

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