Após nove meses de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos, no próximo domingo o benefício tributário chega ao fim trazendo para a indústria e o comércio o desafio de manter as vendas em alta nesse novo cenário. Estima-se que em 2009 o setor tenha tido um aumento de 30% nas vendas em relação ao ano anterior, justamente pelo auxílio do governo, que, segundo a Receita Federal, deixou de arrecadar R$ 24,9 bilhões por conta dessa redução do IPI de eletrodomésticos e automóveis (que teve fim em outubro de 2009). Mas, como declarou à Gazeta do Povo o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, a redução do IPI nos automóveis, não impactou tão fortemente na arrecadação tributária porque houve um aumento do consumo, e isso levou a um crescimento da arrecadação de PIS e Cofins e até mesmo do IOF, já que a maior parte da venda de automóveis foi por financiamento. Mesmo com o fim da medida para os veículos em setembro, a indústria automobilística, que estima fabricar 3,4 milhões de veículos em 2010, segundo a associação das montadoras (Anfavea), projeta para este ano novo recorde de vendas. O desafio agora para o setor de eletrodomésticos é o mesmo: manter as vendas nesse mesmo patamar com o retorno do imposto. É a combinação de consumo responsável e vendas aquecidas que pode manter o Brasil na confortável situação econômica em que está.
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