O vazamento ocorrido na Bacia de Campos durante perfuração de um poço petrolífero já teria despejado no mar o equivalente a um volume equivalente a 3 mil barris de óleo nos últimos 8 dias, segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O acidente ambiental remete a uma preocupante constatação, aliás, já salientada por especialistas, de que o Brasil não dispõe de tecnologia adequada para identificar e conter danos dessa natureza. O fato é ainda mais grave diante dos preparativos da entrada do país na era do Pré-sal, apregoada pelo governo como a redenção brasileira no tocante à matriz energética derivada de combustíveis fósseis. Pela complexidade da exploração em águas profundas, como é o caso do petróleo existente na camada do Pré-sal, desde já o país necessita dominar as condições técnicas ideais para fazer frente a eventuais problemas. Afinal de contas, são inúmeros os casos que vêm ocorrendo pelo mundo um dos mais recentes e graves no Golfo do México com prejuízos incalculáveis à flora e à fauna marinha. Em 2000, os paranaenses também foram testemunhas das consequências de um desastre ambiental de proporções, quando o vazamento de óleo de um dos dutos da Refinaria Presidente Getúlio Vargas, despejou 4 milhões de litros de petróleo nos rios Barigui e Iguaçu, configurando um dos maiores desastres ambientais que se tem notícia no Brasil.
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