No Brasil, apenas 1,8% da população adulta faz doações regulares de sangue. O ideal, conforme estabelece a Organização Mundial de Saúde (OMS), é que de 3% a 5% da população de cada país seja doadora. No inverno, estatisticamente, a situação piora, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, nesta época, aumenta o risco de vida dos pacientes que necessitam de urgentes transfusões. Em Curitiba, a situação não é diferente. Nos últimos dias, o número de doadores de sangue caiu e os estoques dos bancos de sangue da cidade já estão em situação crítica. No Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Paraná (Hemepar), o volume armazenado está 40% abaixo do normal. Seriam necessários cerca de 150 doadores por dia para atender a toda a demanda dos hospitais da capital e região metropolitana. No final do mês passado, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para ampliar e tornar freqüente a doação de sangue no país. É preciso mais do que isso: o desafio para mudar este quadro é fazer com que pessoas que nunca doaram passem a ser doadoras.

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