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editorial 2

Fogo no ar

Apesar dos apelos e reiteradas campanhas de educação, infelizmente, ainda é grande a falta de senso de compreensão do perigo que é soltar balões. O incêndio da fábrica da Álcool da Ilha, em Curitiba, na tarde de domingo mostra quão graves podem ser as consequências dessa prática. O proprietário da empresa, Amir Sanson, estima os prejuízos materiais em R$ 15 milhões. Desta vez, por se tratar de fim de semana e apenas o vigia estar no local, não houve perdas humanas. Contudo, o risco é evidente, já que, uma vez solto, é impossível saber qual o paradeiro final de um balão. Além disso, como ocorreu em junho, com um avião da TAM no Rio, eles podem se chocar com aeronaves e, por isso, representam um sério risco ao espaço aéreo brasileiro. No caso do avião da TAM, o choque teria obstruído as sondas de velocidade causando uma pane idêntica à que levou à queda do voo 447 da Air France. A diferença é que, como o acidente no Rio aconteceu pela manhã, foi mais fácil para os pilotos saberem a que altura estavam e o que fazer. Como se vê, já passou da hora de essa prática acabar. Como os baloeiros já provaram que não possuem consciência do perigo que infligem à coletividade e a eles mesmos, cabe à sociedade denunciar à polícia sempre que flagrar a soltura de balões.

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