Matéria da Gazeta do Povo publicada na sexta-feira revela que Curitiba está três vezes acima do aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no número de homicídios: uma média de 40 assassinatos por 100 mil habitantes apenas no primeiro semestre deste ano. A capital paulista tem média de 10,8; e Porto Alegre, de 22. O alto índice de homicídios está relacionado ao tráfico de drogas e à condição socioeconômica da população onde os crimes ocorrem. Já está na hora de Curitiba e o Paraná elegerem o crime de homicídio como inimigo número um do estado. Para isso é necessário uma estratégia de segurança pública eficaz com efetivos distribuídos em locais de maior periculosidade, como o que foi feito em São Paulo. Mais do que isso, é preciso que exemplos como o do bairro Jardim das Américas onde não foi registrado nem sequer um assassinato neste ano sejam seguidos. Lá, a vizinhança se uniu e o Conselho Comunitário de Segurança destacou um voluntário para ter o telefone de todos os moradores. Caso haja algo suspeito, um morador avisa ao outro, formando uma rede de informações até a chegada da polícia. A segurança pública é sim um dever do Estado, mas o cidadão pode e deve contribuir para ela.
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