A violência urbana se apresenta no cotidiano sob variadas facetas, algumas delas fruto direto da intolerância social, fenômeno que vem se manifestando com crescente intensidade nas maiores cidades. Referimo-nos especificamente às mortes de moradores de rua, muitos deles com requintes de crueldade, como são os casos de indigentes queimados enquanto dormiam. Segundo balanço do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e Catadores, de abril de 2011 até agora, 165 abandonados à própria sorte foram mortos no Brasil, o que significa quase uma morte a cada dois dias. A se lamentar ainda que das 165 ocorrências, 113 delas permanecem sem qualquer perspectiva de solução, diante da absoluta falta de pistas que leve aos autores. O mais grave da história é o fato de que muitos desses atos criminosos são cometidos por pessoas sem nenhum envolvimento anterior com a polícia, apenas pelo prazer mórbido de impor sofrimento em alguém.
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