Em meio ao impacto das lembranças do 11 de Setembro, é importante fazer uma clara distinção entre terroristas e seguidores do islamismo. Lamentavelmente, os atentados acabaram forjando um sentimento anti-Islã no mundo e, particularmente, na Europa e nos Estados Unidos. Reunindo adeptos de diferentes origens étnicas, culturais e sociais, o islamismo não pode ser visto como uma religião propagadora de ações extremistas. A tolerância que deve preponderar entre os seguidores de qualquer credo não admite rotular um muçulmano como extremista pela simples razão de seguir o Alcorão. O discurso da luta do bem contra o mal erroneamente colocou em campos opostos o Ocidente de um lado e os países muçulmanos de outro, generalizando a suspeita de que seguidor do islamismo é um terrorista em potencial ou no mínimo um simpatizante. Passados dez anos, os dramáticos episódios de 11 de Setembro devem servir para uma profunda reflexão sobre os caminhos que a humanidade deve trilhar na busca de um mundo mais humano e digno para todos e onde uma religião não seja encarada como semente de ódio.

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