É ponto pacífico que estar bem alimentado é condição relevante para a garantia de um bom rendimento escolar. Para tanto, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) garante aos estados e municípios, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação dos alunos matriculados na rede pública básica. Lamentavelmente, esse direito previsto em lei não é obedecido à risca, como resultado da má gestão do dinheiro destinado a essa finalidade. Na terça-feira, a Gazeta do Povo publicou ampla reportagem mostrando levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de 2008 até agora, identificando o mau uso de cerca de R$ 35 milhões destinados ao setor. Em meio a tantos desmandos com as verbas oficiais, esse é mais um caso a engrossar as estatísticas da corrupção que grassa no setor público brasileiro. Mais grave nesse caso porque priva crianças em idade escolar da oportunidade de uma refeição diária melhor. Tudo em nome da ganância que suga de incontáveis maneiras os cofres públicos.
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