As eleições e a crise financeira global provocaram mudanças na agenda política do país. Entretanto, é necessário mudar de assunto, para voltar ao mesmo de antes. A velha agenda de reformas deve retornar ao centro dos debates e da ação política. Deixou-se de falar na reforma tributária, na reforma trabalhista e na conclusão da regulamentação dos investimentos privados na infra-estrutura dominada pelo setor público. É legítimo haver uma agenda nova, mas é um erro abandonar a agenda velha, principalmente quando os problemas não foram resolvidos. Por estar se saindo razoavelmente bem nesta crise, o Brasil tem boa oportunidade de se tornar atrativo para os investidores estrangeiros, dependendo de fazer a lição de casa quanto à regulamentação e à segurança jurídica dos contratos. Os problemas na infra-estrutura estão aí, à espera das soluções prometidas.

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