A Assembleia Legislativa aprovou ontem, sem emendas, o projeto do Executivo estadual que reajusta em quase 15% o piso salarial do Paraná, válido para categorias não protegidas por dissídios, como empregados domésticos e trabalhadores rurais. Com variações entre R$ 605,00 e R$ 629,00, o mínimo paranaense é 35% maior do que o nacional, hoje fixado em R$ 465,00. Trata-se, conforme faz questão de frisar a propaganda oficial, do maior salário mínimo de todo o país. Ótimo. Elevar a renda do trabalhador é sempre uma medida elogiável. A questão, porém, não é tão simples, porque salários acima do que se pode pagar podem ser inibidores da necessária e salutar formalização dos empregos. Isto atinge de modo particular os empregos domésticos, pois as famílias, não sendo unidades econômicas e vivendo sob um regime que não conta com a regalia do expressivo aumento aprovado ontem pela Assembleia, tendem a não registrar seus funcionários. Ou mesmo a dispensá-los. Este é um impacto que precisa ser medido.
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