Para tirar os pequenos comerciantes do sufoco, o Banco Central lançou campanha para trocar e colocar no mercado novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 e aumentar a distribuição de moedas de R$ 1. É a maior troca de cédulas já realizada desde a criação do real, em 1994. Com a oferta de kits com notas de R$ 2 e de R$ 5, totalizando cada um R$ 100, a campanha deve durar três meses, quando será avaliada. Não se limitará, porém, à questão do dinheiro miúdo, mas representará também uma espécie de choque de saneamento, com a substituição do material circulante. Segundo o Banco Central, há espaço para o aprimoramento da qualidade de cédula de baixo valor e para o aumento de troco, aposentado-se as balinhas e doces para "arredondar" a despesa. O dinheiro eletrônico predomina nas grandes transações, mas não para as pequenas movimentações do cotidiano.
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