O estado do Paraná parece não saber se dá uma guinada em sua economia ou se fica inerte, sem grandes inovações, correndo o risco de que sua vida piore. Boa posição geográfica, solo fértil, povo laborioso, boa imagem interna e externa, tudo isso não tem suficiente para que o Estado reinvente sua economia, desenvolva seu interior e tenha um crescimento econômico expressivo, capaz de transformá-lo em uma região desenvolvida. A chance de o Paraná sair dessa rotina submediana depende de uma revolução na infraestrutura, na atração dos setores de tecnologia de ponta e num surto de investimentos no interior do estado. A dependência relativamente grande do agronegócio é perigosa, pois, além de não ser capaz de transformar o estado em região rica acaba por aumentar a vulnerabilidade da economia estadual sempre que o setor de alimento entra em crise. Aí está um bom desafio para as lideranças políticas e empresariais.
Editorial 2