• Carregando...

O livro A vantagem acadêmica de Cuba, do polonês Martin Canoy – radicado nos Estados Unidos – serve de remédio para digerir os resultados da pesquisa Atratividade da Carreira Docente, publicada ano passado pela Fundação Carlos Chagas. À receita. Em Cuba, informa Canoy, encontrar candidatos ao magistério não é problema. Lá, os salários de professor e de médicos ou engenheiros são similares. E a própria escola se ocupa de arrebanhar, nos seus melhores quadros, os futuros regentes de sala de aula. Como a distinção entre o professor e os outros profissionais não parte do poder público, a ordem fica restabelecida. A vantagem não é só de Cuba. Países bem avaliados no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), no qual o Brasil costuma não sair bem na fotografia, fazem do magistério uma carreira atraente. Faz diferença. De que se tem notícia a renda dos docentes do ciclo básico, por essas bandas do Equador, não chegam à metade do piso básico da maioria das carreiras. Cá entre nós, é sacerdócio ou martírio? Que o Plano Nacional de Educação – agendado para o ano da graça de 2010 – ajude a responder. Já são horas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]