A saída de Luiz Antonio Pagot da direção geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes continua rendendo pano para manga. Apesar de afastado sumariamente pela presidente Dilma Rousseff, Pagot não parece estar disposto a aceitar a demissão. Tanto que vem propalando aos quatro ventos que está de "férias" e que espera voltar ao cargo ao final das mesmas. Nessa empreitada tem o apoio do Partido Republicano, cujos caciques estão envolvidos nas denúncias de superfaturamento de obras que culminou com a saída de Pagot e de toda cúpula do Ministério dos Transportes, inclusive o ministro. Acostumados aos conchavos para a obtenção de vantagens, os parlamentares do PR não desistiram de tentar uma reviravolta que permita a manutenção de Pagot à frente do Dnit. Diante das evidências de corrupção com os recursos da pasta dos Transportes, não pode a presidente transigir ou voltar atrás na sua pretendida intenção de sanear o ministério. Dessa forma, tornar sem efeito a demissão de qualquer um dos envolvidos seria um perigoso passo atrás que pode ter reflexos negativos na sua autoridade.
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