Uma medida providencial foi tomada nesta semana pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que aprovou a proposta de emenda à Constituição reduzindo de dois para um o número de suplentes a que cada senador tem direito. A iniciativa decorre de proposta apresentada pela Comissão da Reforma Política e visa acabar com uma distorção que sempre predominou nas eleições. Ocorre que os candidatos usavam a prerrogativa do direito de terem dois suplentes para completarem a chapa, via de regra indicando o financiador da campanha, o cônjuge ou um parente consanguíneo. Na prática, esta regra faz com que nos impedimentos do titular, esses ilustres desconhecidos acabem premiados com a cadeira de senador, à revelia da escolha feita pelo eleitor. Se a prática não acaba por completo, pelo menos a suplência fica limitada a um nome apenas, vetando a inclusão do cônjuge ou parente consanguíneo. No dia 21 próximo a matéria será votada em plenário e após segue para apreciação pela Câmara dos Deputados, o que significa dizer que uma medida salutar pode ainda demorar bastante para ser adotada na prática.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Deixe sua opinião