Mais uma vez a eleição para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União foi feita com base em critérios políticos, levando em consideração as vontades do governo. Eleita na quarta-feira, a deputada federal Ana Arraes (PSB-PE), mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, adotou um discurso governista, defendendo cuidados por parte do TCU nos julgamentos. Ela prefere evitar que as obras sejam interrompidas. Vale aqui a lógica do governante, e não do fiscalizador. Ou seja, o que importa é que a obra seja entregue e não se está sendo realizada seguindo todos os princípios da administração pública. É realmente lamentável que a escolha de nomes para compor o TCU fique restrita às paredes do Poder Legislativo e não leve em conta os critérios técnicos que deveriam nortear tal função.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião