Mais uma vez a eleição para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União foi feita com base em critérios políticos, levando em consideração as vontades do governo. Eleita na quarta-feira, a deputada federal Ana Arraes (PSB-PE), mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, adotou um discurso governista, defendendo cuidados por parte do TCU nos julgamentos. Ela prefere evitar que as obras sejam interrompidas. Vale aqui a lógica do governante, e não do fiscalizador. Ou seja, o que importa é que a obra seja entregue e não se está sendo realizada seguindo todos os princípios da administração pública. É realmente lamentável que a escolha de nomes para compor o TCU fique restrita às paredes do Poder Legislativo e não leve em conta os critérios técnicos que deveriam nortear tal função.

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