Certas coisas parecem que só acontecem no Brasil. A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados desde ontem conta um novo integrante, o palhaço Tiririca, aquele mesmo do bordão "pior do que está não fica". Para respaldar a sua presença numa das mais importantes comissões da Casa, falou de seus anos todos trabalhando como palhaço, o que, segundo ele, lhe deu muita experiência de vida que agora pretende utilizar na função legislativa. Não faltaram nem mesmo manifestações de seus pares em apoio à sua presença, o que pode sinalizar o nível do colegiado. Deputado federal mais votado do país com 1,3 milhão de votos, pairou sobre ele a suspeita de ser analfabeto, a ponto de necessitar passar por um teste na Justiça Eleitoral para provar que sabia ler e escrever. Por mais boa vontade que se tenha com Tiririca, pergunta-se qual a sua condição para contribuir positivamente com a melhoria das condições educacionais e culturais do país. Seria cômico se não fosse trágico.
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