Na reunião do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com o seu colega norte-americano, Alberto Gonzáles, ontem, foram debatidos temas como lavagem de dinheiro, crimes cibernéticos, tráfico de entorpecentes, trabalho escravo e extradição. Além de rebater as seguidas denúncias de que a Tríplice Fronteira seria um ponto de apoio financeiro ao terrorismo, o ministro brasileiro apresentou ao visitante mais novo instrumento de vigilância da região – o Centro Regional de Inteligência (CRI). A unidade funcionará na sede da Polícia Federal e servirá de base para a troca de informações das policiais do Brasil, Paraguai e Argentina. Embora ainda não tenha entrado em operação, é mais uma ferramenta contra o crime e ajuda a demonstrar, de maneira inequívoca, que o Brasil e seus vizinhos não estão de braços cruzados. A despeito de todas as dificuldades existentes, a começar pela escassez de recursos e as particularidades da região. O estabelecimento de um mecanismo de consulta bilateral com os EUA é de importância fundamental.

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