Parabéns ao editorial desta Gazeta do Povo, edição de 14/9/05, sobre a famigerada burocracia "Brasileira". Repita-se no jornal a crítica à exaustão, se possível diariamente, até os responsáveis deste escárnio tomarem vergonha na cara.
Tullio Serci, aposentadoCuritiba, PR
Animais abandonados
Cumprimentos à Gazeta do Povo que publicou reportagem denunciando sobre o abandono dos cães nas ruas de nossa cidade. Um fato estranho quando ocorre a apreensão desses animais por parte da carrocinha se diz respeito à falta de informação e esclarecimento de funcionários públicos municipais quanto ao local para retirada e resgate dos bichanos, horários, valores de taxa, etc. Sugiro então que a prefeitura disponha nesses veículos de informes sobre essas questões e, inclusive, o prazo de resgate. Atualmente elevados, os valores deveriam ser únicos.
Célio BorbaCuritiba, PR
Acorda, Brasil!
Quem está acompanhando as CPIs está vendo a verdadeira máfia que se instalou no país a partir de partidos políticos para desviar dinheiro público; a história bem-sucedida de corrupção da família Maluf (que certamente será solta logo, logo); a dificuldade que a Justiça tem para chegar nesse pessoal e para puni-los. Chegamos à triste conclusão de que o Brasil é um país para malandros. Quem se dá bem por aqui são aqueles que não têm medo nem vergonha de ir para a cadeia.
Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR
Tapume turístico
A Praça Generoso Marques ganhará um tapume turístico. Inacreditável o fato de que uma das regiões históricas e turísticas mais importantes de nosso município tenham que ser escondidas e privadas de acesso público. Sem dúvida, a solenidade de inauguração do novo "ponto turístico" será bem organizada e no discurso se ouvirá a declaração do orador quanto ao seu interesse pessoal pela cultura, memória e principalmente pela região, quando será feita também a promessa de melhorias gerais, inclusive policiamento ostensivo e permanente com viaturas e equipamentos. No dia da inauguração, haverá guardas municipais e militares com fardas e viaturas novas, a banda dos Bombeiros estará presente, som mecânico com músicas sertanejas. Prostitutas, gigolos, traficantes, drogados, punguistas, "pingüinzeiros", pedintes, desocupados e camelôs não estarão no local da festa e até a iluminação pública funcionará. Parece novela repetida. E assim será até a reforma do tapume se não for roubado até lá.
Stelios Chomatas, comercianteCuritiba, PR
Quem paga a conta da oficina?
Moro na Vila Izabel e trabalho no Batel. Nos dois bairros, é impressionante o número de buracos no asfalto, em diversas ruas, algumas bastante movimentadas. Um dos piores trechos, pelo qual tenho que passar diariamente, é o quarteirão da Rua Lindolfo Pessoa, entre a Sete de Setembro e a Gonçalves Dias. Nesta quadra, existem crateras enormes na rua, das quais é praticamente impossível desviar devido a um outro problema não menos grave: o estacionamento irregular de veículos sobre a faixa amarela muitas vezes, dos dois lados da rua. O mais incrível é que esses carros nunca são multados. Já anotei as placas de todos e, portanto, sei que são sempre os mesmos. Como se trata de uma rua estreita e com asfalto em estado deplorável, é inadmissível que nada seja feito pelas autoridades para cobrir os buracos e multar os infratores.
Cris Ribinski, jornalista e relações-públicasCuritiba, PR
Loterias
Os recursos arrecadados pelas loterias são investidos em programas de natureza social, tais como construção de cadeias públicas, igrejas, escolas e portos, além de patrocinar a formação educacional e o desenvolvimento esportivo no nosso país. Cadeias públicas, escolas e portos são freqüentemente noticiados como "elementos" faltantes em nossa sociedade e normalmente sob alegação de falta de recursos. Igrejas, igualmente, são construídas com recursos oriundos de festas religiosas e colaboração de fiéis; e formação educacional e "desenvolvimento esportivo" parecem não ser a grande descoberta da última década na sociedade brasileira. Eu sempre digo que o problema do Brasil não é a falta de recursos, vide os números publicados na referida carta da CEF. O que falta é gerenciamento e seriedade na aplicação dos recursos. Quem fiscaliza isso?
José Carlos WeilGuaratuba, PR
Pesquisa
Segundo noticiou a Gazeta do Povo, no dia 14 de setembro, uma pesquisa da CNT/Sensus indica que 72% dos entrevistados são favoráveis ao fim do comércio de armas de fogo e munição. Todavia, 44% dessas pessoas disseram, na mesma pesquisa, que isso não melhorará a segurança da população. Então, por que votar contra um direito sagrado seu, que foi defendido até mesmo pelo Papa João Paulo II? Por que impedir que os cidadãos possam se defender, se isso não reduzirá a violência? Portanto, para essas pessoas que disseram que a proibição da venda de armas e munição não resolverá o problema da segurança pública, mas que votarão pela proibição, o que é algo contraditório, sugiro uma maior reflexão sobre a importância desse referendo. Mesmo que você não tenha uma arma e nunca venha a querer ter uma, não impeça que alguém tenha o direito de defender a sua família, seus amigos e vizinhos. Milhares de vidas já foram salvas dessa forma, com simples disparos de advertência.
João L. Teixeira, advogadoCuritiba, PR
Colombo
Apesar de escrever várias vezes para este grande jornal reclamando da fala de lombadas na Rua Presidente Faria, em Colombo, a prefeitura continua se apoiando em leis que nunca vêm em benefício dos moradores. Desculpas e mais desculpas e nada ocorre. Vejo crianças atravessando a "pista" e tendo que se cuidar muito devido à velocidade dos carros que descem a rua. Autoridades, por favor, vamos respeitar os moradores. Vamos respeitar a vida das pessoas.
Walter Netto, aposentadoColombo, PR
Planos de saúde
A alegação dos empresários que operam os planos de saúde de que o aumento considerável das mensalidades se deve ao encarecimento dos custos dos serviços médicos é extremamente preocupante, pois, sabendo-se que é crescente a sofisticação das técnicas de pesquisa, esses custos tendem a crescer em proporção geométrica enquanto que o ganho das pessoas não cresce nem em proporção aritmética. Em pouco tempo ninguém conseguirá arcar com o pagamento de seu plano de saúde.
Geraldo Siffert Junior, médicoRio de Janeiro, RJ
Estacionamento proibido
Sobre os problemas apontados na carta do leitor Gilmar Tadeu Strasbach, a Diretran informa que a fiscalização na área apontada pelo leitor será reforçada. O apoio da população é importante para coibir atos como esses. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 156 que funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia. Assim que recebe o comunicado, a Diretran envia a equipe de agentes que estiver mais próxima para que oriente os motoristas e tome as providências necessárias.
Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba
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