Mais um ano finaliza! Enquanto isso, a humanidade continua pretendendo ser feliz. E talvez não haja nada mais legítimo que isso. A felicidade não é um estado final ao qual se chega e, depois disso, não há mais nada a fazer. O mesmo vale para o sucesso. Uma coisa é chegar lá, outra diferente, e mais trabalhosa, é preservar o que foi conquistado. A felicidade é uma conquista que se faz todos os dias, em todos os momentos, em cada pequena e grande atitude.Zahir Faria TeixeiraParanaguá, PR

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Visconde de Guarapuava

Como usuário da Avenida Visconde de Guarapuava, fiquei satisfeito em ler reportagem comentando as ações do Ippuc para evitar os constantes congestionamentos nesta via. Não posso dizer o mesmo quanto a Avenida Silva Jardim, que também trafego diariamente e que está saturada. Uma das principais ligações entre as regiões Sul e Norte, não é possível que não se tome providências urgentes na tentativa de desafogar o trânsito neste local. Envio algumas sugestões: desocupar parte do terreno da Rede Ferroviária, facilitando o acesso à Avenida Afonso Camargo; prolongamento do canteiro central da João Negrão até a Conselheiro Laurindo e colocação de canteiro central entre a Conselheiro Laurindo e Mariano Torres; prolongamento do viaduto do Colorado até a esquina da Sete de Setembro; trincheira prolongando a Silva Jardim terminando na Afonso Camargo (o que facilitaria muito a ligação com a José de Alencar sem que seja necessário trafegar pela Sete de Setembro; demarcação das faixas com instalação de tartarugas, evitando a troca de faixa; abertura de mais uma ligação entre as pistas esquerda/direita na Silva Jardim, entre a Rockefeller e João Negrão, permitindo aos motoristas que necessitem virar à direita na João Negrão ou que irão acessar o viaduto do Colorado sentido aeroporto.

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Rodrigo Peixoto Drabik, administrador de empresasCuritiba, PR

Praia de nudismo

Quando o Sindilitoral propõe a criação de uma praia de nudismo no litoral paranaense, pela timidez da proposta e por ela acontecer no início de uma nova temporada de verão, ele está desnudando (perdão pelo trocadilho!) a administração dos nossos municípios litorâneos, deixando à mostra a timidez das iniciativas, a desunião dos políticos que os representam, quando não a mais pura e simples incompetência dos prefeitos. Entra ano, sai ano, renovam-se as promessas, e o nosso litoral continua o mesmo: nenhuma iniciativa para atrair os turistas, nenhuma iniciativa para resolver o problema da erosão, nenhuma iniciativa para o conserto das calçadas, nenhuma iniciativa para resolver o problema dos quiosques que foram retirados sabe-se lá porquê. Enfim, nenhuma iniciativa que não passe de promessas eleitoreiras e que faça do nosso litoral algo além de um trecho de mar sem mando, sem lei e absolutamente parado no tempo e no espaço.

José Balan Filho Curitiba, PR

Redação

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Estranhei a reportagem (22/12) sobre o vestibular da PUC-PR que abordava a prova de redação. A animadora manchete sobre uma suposta evolução geral nas redações esconde o absurdo critério adotado pelos examinadores da PUC e que foi exposto por uma professora O que temos visto em diversos exames é a grande dificuldade dos candidatos ao se defrontarem com a prova de português, principalmente com a redação. As razões: pouca leitura e nível de ensino pouco exigente, dentre outros. Cobrar compreensão de texto e tentar aprimorar o desenvolvimento de temas é o que fazemos com nossa filhinha de 7 anos. A ela, sim, entendemos permissíveis os erros de grafia, mas vestibulandos? Deveriam postular uma vaga numa universidade já dominando o básico do nosso vocabulário e a seleção deveria buscar aqueles que se destacassem pela melhor construção do texto e o bom uso da norma gramatical. Estes jovens, ao ingressarem na faculdade, não mais irão se preocupar com o português; ainda menos depois de iniciarem a vida profissional. Aí teremos médicos e advogados conjugando o verbo "ponhar"... O critério foi vergonhoso, a justificativa, tenebrosa. Os resultados prometem....

Anderson Vianna, empresárioCuritiba, PR

Natal em Curitiba

Eu lembro, com saudade, de tempos mais recentes, meados dos anos 90, quando a gestão municipal preocupou-se com o Natal curitibano e investiu nele, presenteando-nos com uma Rua das Flores caprichosamente decorada, o belíssimo Auto de Natal nas escadarias da Universidade Federal, praças iluminadas e bem cuidadas, contagiando os moradores, que corriam a iluminar e decorar suas casas, suas ruas, enchendo-as de cores, luzes e sons, transformando nossa cidade em um verdadeiro cartão-postal de final de ano, inteiramente imersa no clima mágico do Natal, influenciando o nosso humor, nosso estado de espírito. Curitiba dava orgulho. Todos saíam ganhando. Havia beleza e alegria. Hoje, ao percorrer a cidade, encontramos, com exceção do Palácio Avenida, do Castelo do Batel e dos shoppings, pouquíssimas casas iluminadas, nenhuma rua decorada e, sem as antigas luzes, cores e sons, o Natal curitibano está mais triste. Se comparado ao de outras capitais, eu diria profundamente lamentável. Queremos nossa alegria de volta, nossas ruas e praças decoradas, nossas casas iluminadas. Trata-se, afinal de contas, de nossa capital.

Eliane Leichsenring, paisagistaCuritiba, PR

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Combustíveis

Em resposta à carta do senhor Carlos A. P. Marcondes, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba informa que se encontra aberta a qualquer tipo de notícia de irregularidade referente a combustíveis. O empresário pode entrar em contato com os promotores pelo e-mail caopcon@pr.gov.br ou pelo telefone (41) 3250-4000. A Promotoria lembra também que no início deste ano ingressou com ação civil pública para coibir aumentos abusivos do preço do álcool e da gasolina na capital e que tem como objetivo maior a defesa dos direitos do consumidor.

Assessoria de Imprensa do Ministério Público Estadual

Privatização da água

Acompanho com atenção os desdobramentos da renovação do contrato da prefeitura de Londrina com a Sanepar. Preocupa-me que a opinião pública ainda esteja ausente, à margem das discussões. Existem experiências pelo mundo afora demonstrando ter sido um desastre a privatização da água. A "Guerra da Água" em Cochabamba na Bolívia é um caso curioso: com o apoio dos políticos do município, a concessão da água caiu em mãos de empresa norte-americana. Ao assumir o controle da água, a primeira medida foi aumentar as tarifas entre 150% a 180%, sem ter melhorado os serviços para a população. O povo chiou e se mobilizou contra os aumentos e tomou as ruas – entre mortos e feridos – e não arredou o pé e nem se resignou até conseguir a rescisão do contrato e a promulgação de uma lei de águas com ampla participação popular. É preciso ter consciência dos impactos econômicos, sociais e ambientais que a privatização da água vai causar sobre a população, os governos e as comunidades locais. A falta de um controle público adequado pode causar conflitos, onde nenhum mosquete, capacete ou colete vai conseguir deter ou segurar a ira popular com paus, pedras e idéias contra a privatização da água.

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Antonio Sérgio Neves de Azevedo, estudanteCuritiba, PR

Rede de esgoto

A Sanepar construiu uma casa dentro de um dos parques mais belos de Curitiba – o Tanguá – e residências não dispõem de rede de esgotos no local. Consultando a referida entidade, informaram-me que o custo é muito alto para viabilizar tal situação. Tive de manter a fossa séptica, a qual tenho que esgotar a cada dois meses, tendo em vista que o local era uma pedreira – sem qualquer absorção de solo. Na Capital Ecológica, evita-se a melhoria de condições de habilitabilidade e higiene de seus moradores.

Francisco C. JohanssonCuritiba, PR

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E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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