Greve ainda, mais Lava Jato e liberdade de expressão: as notícias desta quinta (16)

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1. Paralisação, dia 2

Hoje, a greve não será tão forte. Algumas categorias vão continuar de braços cruzados, mas a maioria dos serviços volta a funcionar no país – em alguns casos, parcialmente (como o transporte em Curitiba).

Em meio aos protestos, o presidente Temer disse que a reforma vai salvar a Previdência do “colapso”.

Entenda as mudanças que o governo propõe para a aposentadoria (são elas que inspiram os protestos).

2. Cara de paisagem

Um dia depois de Rodrigo Janot, da Procuradoria-Geral da República, mandar sua lista ao STF, os políticos adotaram uma postura “vida que segue”.

A ideia deles é convencer todo mundo de que a Lava Jato não perturba os trabalhos no Congresso Nacional.

No mesmo dia, a cúpula política defendeu uma reforma no sistema eleitoral.

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À noite, o Jornal Nacional divulgou mais nomes de políticos incluídos na lista de Janot para o STF, incluindo cinco governadores (Beto Richa, do Paraná, é um deles) e um ministro do governo Temer.

3. Editorial

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, finalmente entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 300 pedidos relacionados às delações premiadas de executivos da Odebrecht e da Braskem. Deste total, há 83 pedidos de abertura de inquérito, 211 pedidos de declínio de competência (casos que envolvem pessoas cujos eventuais processos deverão correr em outras instâncias da Justiça, e não no Supremo), sete arquivamentos e 19 pedidos de “outras providências”.

Nossa opinião: “Agora é com o Supremo”.

4. Aborto

A ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber será a relatora da ação que pede a descriminalização do aborto até a 12.ª semana de gravidez.

5. Liberdade para quê?

Políticos conservadores falam o que bem entendem enquanto dizem ser defensores da liberdade de expressão.

Mas as coisas não funcionam assim.

Existe o politicamente correto, mas existe também limites para a liberdade de expressão.

(Para ficar em um exemplo, na França, você não pode negar a existência do Holocausto ou adotar um discurso nazista.)

O expoente brasileiro desse grupo conservador é Jair Bolsonaro. Diz ele: “Tenho imunidade para quê? Sou civil e penalmente inimputável por qualquer palavra. Posso falar o que bem entender, isso é democracia”.

6. Aposentadoria

A Justiça suspendeu uma propaganda do governo sobre reforma da Previdência que dizia: “Reformar hoje para garantir o amanhã”.

7. Carro novo

Honda lança o seu utilitário compacto, o WR-V, para competir com modelos como Ford Ecosport e Renault Duster.

Ele chega às lojas no dia 24 deste mês.

Um de seus diferenciais: a confiança na marca.

A percepção é de que carro japonês é sinônimo de acabamento impecável, mecânica resistente e qualidade no atendimento das lojas e do pós-venda.

Em tempo: O grupo automotivo francês Renault utilizou estratégias fraudulentas para falsificar os testes de poluição de alguns dos seus motores.

8. A mecânica da nostalgia

A empresa Lofree decidiu surfar a onda da nostalgia e vai lançar um teclado de computador que simula as teclas de uma máquina de escrever.

Trata-se de um teclado mecânico com o som característico (os “téc-técs”).

O produto ainda não está sendo vendido, mas deve sair por 79 dólares, ou R$ 245.

Editado por Irinêo Baptista Netto e ilustrado por Osvalter Urbinati.

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