Nesta época de conturbação política, há que se ter equilíbrio mental para não sairmos, nós também, a falarmos besteiras e fazermos acusações infundadas. Tudo isto que está vindo à baila, na área essencialmente política, por força das denúncias de um deputado, não está ligada apenas as ações do PT, como muitos interessados e interesseiros querem fazer o povo acreditar. Todos os partidos têm o que explicar ao povo. Não é de agora que todos nós sabemos qual é o quilate da personalidade e honradez de muitos políticos, que se comprazem a difundir fatos insólitos e a fazerem acusações absolutamente levianas, apenas com o firme propósito de se promoverem e, por que não, esconderem a própria incapacidade pessoal e profissional. A propina, o acha que, a corrupção campeiam pelo Brasil afora desde muito tempo e muitos foram os que amealharam fortuna com tais procedimentos, protegidos pela imunidade por eles mesmo criada e que todos sabemos o quanto isto tem custado de impunidade para muitos, que pelos atos praticados deveriam ser tratados como réus normais, recebendo o mesmo tratamento que o simples ladrão de galinha recebe. Minha gente, o Brasil é uma casa velha, desarrumada e suja, que nos últimos 40 anos ninguém procurou arrumar ou limpar, para que os futuros ocupantes a encontrassem em condições ideais de moradia. Para que todos possam meditar, eu pergunto: em que governo passado o Brasil conseguiu girar a economia sem antes ter de ir ao FMI pedir dólares para salvar a balança comercial? Quando tivemos folga na balança comercial? Salvador da pátria não existe, mas um povo unido tem a força necessária para conservar o que tem de bom e de garantir o futuro dos seus filhos.
Waldir BecherCuritiba, PR
Eleição única
O povo brasileiro não suporta mais esta turbulência de partidos e políticos tentando coonestar a repetição de algumas décadas. Será que algum político tem coragem de apresentar um projeto capaz de acabar esta baderna? Viável seria uma data para eleição de todos os cargos, de presidente a vereador, por seis anos; não permitir mudança de partido; acabar por completo com o nepotismo; reduzir a quantidade de senadores, deputados federal e estadual e vereadores em 50%; acabar com o cargo de vice, assume o senador ou deputado federal mais votado; proibir à reeleição; entregar a declaração do Imposto de Renda na posse e no término do mandato; aos faltosos, implacável o desconto em seus vencimentos. O país será melhor administrado, as leis decididas mais rápidas e o fim da convulsão política.
Alceu Pereira dos SantosCuritiba, PR
Obra contra a erosão
A respeito das observações feitas por um leitor em carta publicada neste jornal, na edição de 5 de agosto, a Secretaria Municipal de Obras informa que já existe um projeto de combate à erosão para o canal do Rio Areãozinho, numa extensão de 1.274 metros. São 774 m na Rua Zulmira Bacilla, entre o Rio Belém e a Avenida Salgado Filho, e 400 metros, onde o rio é paralelo à Rua Maracujás, entre as ruas Manoel Soares Gomes e Júlio Wischral. Trata-se de uma obra de contenção definitiva, que utilizará calhas pré-moldadas em "U", para preservar a vazão das águas e evitar assoreamento. As obras de contenção nos trechos que estão dentro de terrenos particulares são de responsabilidade dos proprietários, conforme determina a legislação municipal.
Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba
Novo projeto
Nas alterações recentemente introduzidas pela Gazeta, houve aprovação e elogios por parte de leitores à nova diagramação do jornal. Há questões que eu gostaria de registrar. Por exemplo, na apresentação do informe meteorológico, antes o jornal mostrava a fotografia do satélite cobrindo todo Hemisfério Sul, com a situação das nuvens e correntes de ar a nos afetar nos próximos dias, o que é de grande interesse para muitos leitores. Também mostrava, nos sábados, a abóboda celeste com as estrelas e satélites naquele dia. A omissão dessa informação, de grande interesse dos amadores da astronomia e dos estudiosos do assunto em geral, faz muita falta.
Carlos JanzCuritiba, PR
Repercussão
Vejamos a importância de um jornal como a Gazeta do Povo. Através dele, são levados ao conhecimento da sociedade e do Poder Público problemas a serem enfrentados. A Gazeta do Povo, na Coluna do Leitor do dia 29/11/2004, publicou carta de um leitor intitulada "Prostituição em Prudentópolis". Tal notícia traz repercussão negativa para o município, mas serve também para que o problema apontado seja resolvido pelas autoridades competentes. Tanto é assim que, a partir dessa publicação, várias operações policiais foram feitas em bares e boates da cidade, resultando nas prisões de três pessoas envolvidas com a prostituição, inclusive infantil, todas já condenadas. Uma delas, a pena de reclusão foi superior a 10 anos. O impacto positivo dessas prisões e condenações é muito grande numa comunidade como a nossa. Mostra que o Poder Público está atento. No dia 17/8/2005, saiu nova carta de leitor com o título "Prostituição", na qual ele afirma que nada foi feito. Foi feito sim e continuará sendo. Por isso convido o leitor para visitar Prudentópolis e conversar com os moradores sobre a nova realidade, e, caso queira, apontar algum problema remanescente para que as autoridades policiais e judiciais prontamente o solucionem, como têm feito. É preciso informar-se antes, para não denegrir a imagem das pessoas honestas e ordeiras que aqui vivem, num município turístico como Prudentópolis, berço da maior colonização ucraniana do Brasil.
Ricardo Monteiro, delegado de políciaPrudentópolis, PR
Mal sinalizada
Dias atrás, por volta das 22 horas, embaixo de muita chuva vinha eu trafegando com meu veículo na Vila Izabel, quando diminui a velocidade para passar por outro veículo em sentido contrário e qual não foi a minha surpresa quando colidi com uma caçamba que, por sinal, não estava pintada com cores vivas e fortes muito menos sinalizada com tinta reflexiva (olhos de gato?). Imediatamente, assustado, comuniquei o sinistro à seguradora que prontamente me atendeu. Na manhã seguinte, liguei para a prefeitura que me informou sobre a legislação quanto ao estacionamento da caçamba e quanto à sua pintura totalmente irregular. De posse dessas informações, entrei em contato com a empresa proprietária da caçamba onde fui indagado, ironicamente, pela atendente, por que de eu não ter visto a caçamba e me dizendo que não era problema deles. É justo a seguradora e eu arcarmos com os custos do conserto do meu veículo, seguro do carro reserva e todo este incômodo?
Leonardo HrebinnikCuritiba, PR
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