Estão subestimando a inteligência do povo brasileiro. Aonde tudo isso vai parar? São milhões para cá, milhões para lá. Será que alguns políticos e aqueles que se julgam "salvadores de alma perdida" acreditam que o povo vai esquecer de tudo isso em 2006? "Companheiros", acredito que não. O povo cansou dessa baderna. Quero deixar uma pergunta: todo esse dinheiro aprendido está onde? Vai para o bolso de quem? Precisamos ficar de olhos abertos e acompanhar tudo de perto. Contamos com os meios de comunicação, que têm realizado seu papel importante, denunciando toda essa vergonha.

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Tânia CeccoCuritiba, PR

Cicatrizes do terror

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Nova Iorque, Madri, agora Londres! O terrorismo sem rosto chocou o rosto dos londrinos e do mundo que ainda se importa com o destino dos humanos. Incrédulos, vimos dois de seus ícones agredidos e centenas de pessoas atingidas fisicamente. Essas marcas deixarão cicatrizes para sempre em seus corpos e em nossas mentes. Chora a Londres do Big Ben e do Meridiano de Greenwich. Aquele medindo o tempo local, este o tempo de todos nós. Chora e choramos a Londres de Sherlock Holmes, do Sr. Pickwick, de Oliwer Twist. A Londres de Handel, dos Rollings Stones, de Pink Floyd. De princesas, como a Diana, e de vagabundos, como Carlitos. Do torneio de Wimbledon, do rúgbi e do futebol. A Londres do Chá das Cinco, dos concertos e das moças elegantes sentadas nos bancos de praça almoçando sanduíches enquanto o vento desmancha seus cabelos. Dos turistas japoneses em fila indiana fotografando a cultura do mundo. A Londres da Olimpíada de 2012, de Hitchcock; das brumas, agora pintadas de vermelho. Londres das aulas de Geografia, de História, da Literatura, Música, de todas as artes e ciências. A Londres de Shakespeare, como esquecer? Como dizia o poeta Samuel Jonhoson, "Quem está cansado de Londres, está cansado da vida". Apesar de dolorida, machucada, certamente as "Luzes da Cidade" continuam acesas e certamente brilharão através dos tempos...

Marlene Ana KiewelCuritiba, PR

Hora de mudar

O PT é a prova definitiva de quanto o poder corrompe, de quanto o país precisa mudar; sua estrutura do Executivo e Legislativo, no sentido de claras prestações de contas de seus membros, principalmente fundos para campanhas políticas, e facilitar o processo de investigação e julgamento dos mesmos; e no Judiciário, no sentido de rapidez e isenção política. Enquanto as coisas ficarem como estão, e não forem criados mecanismos legais para inibir a corrupção do poder, vão continuar aparecendo novos "valérios", "dirceus", "genoínos"... e o povo brasileiro vai continuar pagando a conta.

Amaury de Athayde JúniorCuritiba, PR

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Faltou explicar

Se não fosse criminosa, seria invejável a máquina arrecadatória montada pelo PT com Delúbio Soares e Marcos Valério à frente do esquema. Esta dupla faz o PC Farias e Collor parecerem amadores. Pelo que não pára de se descobrir, o dinheiro movimentado pelo PT e por Marcos Valério nos dois anos e meio chega a se confundir com a movimentação financeira de muitas empresas de grande porte e até de algumas multinacionais. Só uma coisa vai ficando sem questionamento e precisa ser explicada, se é que ainda dá para o governo explicar alguma coisa com um mínimo de credibilidade: como o Marcos Valério e o PT movimentaram tanta grana sem cair nas malhas do Coaf? Segundo se sabe, o Coaf é um órgão do Ministério da Fazenda, interligado com o Banco Central. Monitora movimentações financeiras suspeitas a partir de R$ 100 mil e informa aos órgãos competentes para investigação.

Rubens Santos, empresárioCuritiba, PR

Falta de troco

O prefeito Beto Richa, em vez de mandar baixar a passagem, deveria mandar fazer estudos e colocar mais horários de ônibus nas linhas. Atualmente, os ônibus chegam e saem atrasados dos terminais e, de tão lotados, mais parecem uma lata de sardinha. Outro fator importante: os cobradores do sistema estão tendo dificuldades para arrumar troco com a tarifa de R$ 1,80. Em algum momento lembraram dos operadores do sistema? Por que não R$ 1,75 então?

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Antônio CelestinoAraucária, PR

Cuidado, escola!

Precisamos discutir nossa prática pedagógica nas escolas estaduais públicas, mediante o segmento da Polícia Militar que invade esse espaço educativo, para desempenhar mais uma função que lhe compete: a revista de alunos e a apreensão de materiais ditos não pedagógicos (canetas, estiletes e outros). Acerca da polícia e as formas de controle, punição e até mesmo a manutenção da ordem, têm demonstrado inconsistência pedagógica, bem como a violência nas escolas frente às políticas públicas. Mediante tais políticas, temos que criar espaços para a comunidade escolar apontar as expectativas com relação à escola pública, entendendo que está inserida num contexto social que enfrenta a complexidade de crises na sua atualidade. Desta forma, podemos viabilizar medidas preventivas respaldadas num projeto pedagógico, que sustente ações democráticas na busca de um processo de humanização.

Maria Cristina Elias Esper, pedagogaCuritiba, PR

BR-476

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Com relação ao precário estado da BR-476, não é só no trecho entre Lapa e São Mateus do Sul que a rodovia está em péssimo estado. O mesmo ocorre entre São Mateus do Sul e União da Vitória. Tudo devido às medidas provisórias editadas pelo governo federal passando para o estado vários trechos que eram de sua responsabilidade. No Paraná, o governo recusa-se a aceitar a manutenção desses trechos e o governo federal "lavou as mãos" dizendo que não tem mais responsabilidade sobre eles. A BR-476 virou terra de ninguém.

João Carlos SaturninoUnião da Vitória, PR

Desarmamento

Maquiável, quando escreveu O Príncipe, disse: "São as armas e mais as leis os alicerces de todo o Estado: não pode haver boas leis onde não haja boas armas." Como a polícia não consegue estar em todo lugar, eu prefiro a prevenção. Bandido não faz registro e nem se preocupa com porte de armas.

Adriano Flisicoski, industrialCuritiba, PR

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Tributo ao D’Aquino

D’Aquino, esperei-o no último sábado nos bares do Alemão, Enseada, Pote, Landerna... Você não veio. A palavra se cala em pesar comovido. Uma perda para o jornalismo. A dor destemida sussurra na Gazeta, onde por e faz 15 anos convivemos com o Dr. D’Aquino, secretário de Redação. Deus bateu à porta, chamando-o sem avisar. A vida é mesmo uma peleja, só aos fracos abate, aos fortes exalta, como a ti, D’Aquino, que não parava de lutar. Vim saber tardiamente do velório. Acendi-lhe uma vela, vela-te amigo, valeu trabalhar contigo, vai com Deus. Ele tudo dá e nos tira. Em breve a gente vai se encontrar.

José Fiori, jornalistaCuritiba, PR

"Inspiração"

É pena que as marchinhas de carnaval tenham saído de moda. Agora, certamente algum compositor brasileiro faria muito sucesso com a inspiração propiciada pelo assessor do deputado José Nobre Guimarães (PT-CE). Afinal, não é todo dia que um político tem a "brilhante idéia" de guardar US$ 100.000 dentro da cueca. A que ponto chegamos!

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Joaquim Santo TurimSão Paulo, SP

Esperança venceu

É verdade, só não sabíamos que se tratava da esperança de achar o caminho das pedras e o medo de cair na água ao percorrê-lo. Agora, vemos que as duas coisas aconteceram, infelizmente para o país.

João A. F. de AlmeidaCuritiba, PR

Explicações

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Gostaria de sugerir ao presidente Lula a criação do Ministério das Explicações e nomear um mágico experiente para ocupar a pasta. Explico: com tantas tolices ditas recentemente por políticos e representantes de partidos políticos, para explicar o impossível, justificar o injustificável, sempre com a resposta anexa de "eu não fiz", "eu não participei", "eu não sabia", "é intriga da oposição", etc. Um mágico renomado poderia pelo menos iludir melhor e deixar a impressão que o acontecido foi uma ilusão de ótica. Está cada dia mais difícil de acreditar que o presidente Lula não sabia de nada.

Gilda DittmarCuritiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

E-mail leitor@gazetadopovo.com.br

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