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Coluna do leitor

Julgamento do mensalão

Não deu outra: o ministro Toffoli agiu como um advogado de defesa do réu José Dirceu. Ficou clara sua parcialidade nesse julgamento. Se eu fosse o ministro, ficaria com vergonha e, logo após o fim do julgamento, pediria demissão do STF.

Rene da Cruz Belem

Eleição

Na eleição que terminou viu-se, mais uma vez, a utilização de uma prática terrorista inaceitável: a coação ao funcionário público para atuar na propaganda do dirigente candidato. Não se pode aceitar essa prática porque somos nós, contribuintes, que estamos pagando e porque é um desrespeito à liberdade de expressão do funcionário.

Oswaldo E. Aranha, engenheiro agrônomo e produtor musical

Pesquisas curitibanas

Concordo em parte com a análise das pesquisas com curitibanos feita por Cristovão Tezza (Gazeta, 9/10). Nasci no interior do estado, mas resido há mais de 50 anos em Curitiba. Os curitibanos são assim mesmo. Como escapar dessa influência? Levando em conta o índice de rejeição aos candidatos. Para mim, o resultado da eleição não foi surpresa.

Jacob Mazalotti Cardoso

Lixo eleitoral 1

A situação em que encontramos nosso colégio no dia seguinte à eleição foi lamentável. A quantidade de santinhos espalhados não permitia enxergar a calçada e o asfalto. Nós, que trabalhamos para ensinar nossos alunos a serem cidadãos conscientes e não poluírem o meio ambiente, fomos agraciados com o desserviço prestado pelos candidatos a vereador. Sinceramente, a vontade que temos é de recolher todo o lixo e levar até o gabinete daqueles que lá estão, na residência dos não eleitos e na posse dos eleitos, pois um futuro legislador não pode dar esse exemplo para a sociedade.

Claudia Machado, diretora auxiliar do Colégio Estadual Professor Victor do Amaral

Lixo eleitoral 2

Vocês poderiam ter vindo até Araucária no dia da eleição. Veriam a cidade sem panfletos na rua, tudo limpinho e muito calmo. Parabéns à equipe do TRE de Araucária e todos que trabalharam na eleição, apuração e fiscalização para termos uma cidade limpa antes, durante e depois das eleições. Tomara que as próximas sigam a mesma linha de conduta.

Regina Haiduk, Araucária – PR

Carreatas

Que maneira de comemorar a vitória, incomodando quem quer ficar em silêncio após um dia de trabalho! Afinal, não somos políticos, nossa vida não mudou após a eleição e temos de trabalhar do mesmo jeito. Seria muito melhor se no lugar de carreatas fizessem uma caminhada. Não estariam poluindo, gastando combustíveis e contribuiriam para melhorar a saúde de muitos de seus colaboradores.

Lindolfo Eidam Junior, Guarapuava – PR

Estatização da escola pública

Sobre o artigo de Ademar Batista Pereira (Gazeta, 9/10), acredito que ser particular não é sinônimo de qualidade. Existem muitas escolas que não são públicas com qualidade de ensino questionável. Hoje, o lucro pode ser obtido de qualquer maneira e o ensino se tornou mera mercadoria.

Josoel Martins, Telêmaco Borba – PR

Flanelinhas

Concordo com a proibição aos guardadores de carro (Gazeta, 5/10). Há lugares em que eles se instalam e onde não há necessidade de o veículo ser "guardado". Além disso, efetivamente, eles não guardam nada! Se aparecer um ladrão, eles não vão se atracar com o sujeito. Isso sem falar que, muitas vezes, eles surgem "do nada" e nos intimidam.

Christina Kneib

Guinchamento

A queda no número de guinchamentos em Curitiba (Gazeta, 9/10) ocorreu porque o guincho demora mais de 40 minutos para chegar no local, deixando as pessoas reféns dos maus motoristas que estacionam defronte às guias rebaixadas de suas residências.

José Alberto Ferreira Trindade

Plano de saúde

Não tenho nada contra os médicos – ao contrário, acredito na necessidade da valorização da profissão, mas do jeito que as coisas estão os médicos vão passar a receber menos das operadoras. Nós, clientes, não suportaremos pagar mais, e as operadoras não estão dispostas a diminuir suas margens. Grandes grupos empresariais internacionais estão desembarcando no Brasil para serem operadores e a situação tende a ficar pior ainda para os médicos.

Douglas Zela, professor

Dia das Crianças

Acho abusiva e um absurdo a correria para comprar presentes para o Dia das Crianças. Que tal mudar o nome dessa data e chamá-la de "Dia das Crianças Carentes"? Que tal as nossas crianças esvaziarem as caixas de brinquedos cheias de coisas que não são usadas mais e levarem para um orfanato ou creche? Aí as nossas crianças, que têm coisas demais e não dão valor a nada, vão comemorar o Dia das Crianças, aprendendo que no mundo existem aqueles que têm e aqueles que não têm.

Míriam Machado

Adalice Araújo

Muito boa e merecida matéria de José Carlos Fernandes sobre Adalice Araújo (Gazeta, 9/10). Senti muito a perda desta crítica de arte e professora que durante décadas dedicou a vida às artes plásticas paranaenses revelando um enorme carinho e competência nesta atividade.

Carlos Eduardo Zimmermann

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