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Também sinto saudades dos tempos em que se tinha todas as informações em um ou dois volumes, muito bem ordenado. Encontrava-se tudo o que era necessário: telefones residenciais, co-merciais, endereços e mapas com arruamento. Antes, podíamos comprar um telefone, que era acompanhado por ações da empresa e que sempre valorizavam. Hoje apenas alugamos o direito de uso de uma linha, como água e luz, e pagamos a instalação. Apenas isso. Seria a mesma diferença de se comprar um carro novo e de alugar um. Obviamente o aluguel é muito mais barato, desde que seja por um tempo curto. O que ocorre com os telefones é que em aproximadamente três anos teremos pago o valor de uma linha, como antigamente, e não teremos nada de valor na mão, nem as ações. O resultado da péssima qualidade das listas telefônicas segue o mesmo caminho dos serviços oferecidos pelas empresas de hoje.

Leodinir Francisco de Rosso, técnico em eletrônicaCuritiba, PRPreservar praga?

Na tevê, um agricultor paranaense, desesperado porque os pombos destruíram seu trigal, disse que 50% seriam perdidos para as famintas aves (da paz). E concluiu: "Não vou plantar mais porque o prejuízo é certo". Ainda na tevê, os gaúchos abriram temporada de caça aos porcos-do-mato porque destroem as lavouras de milho e outros, destinados à alimentação humana. Certos estão eles que defendem os que trabalham. Pombos não estão ameaçados de extinção. Pelo contrário, são praga até nas cidades. Se a gripe do frango chegar aqui, essas aves com certeza serão agentes vetoras em grandes proporções. Com a palavra, o Ministério da Agricultura e o Ibama.

Gabriel Kalinovski FilhoCuritiba, PR

Trânsito

É preciso começar a estudar uma solução para o "gargalo" que existe no final da Avenida Kennedy, esquina da República Argentina com a Rua Itatiaia. Ocorrem acidentes, quase que diariamente, devido ao intenso tráfego. Há pouca visibilidade no local.

Mário BittencourtCuritiba, PR

Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe que 2006 seja o ano de guerra total à aids na África, que mata mais de dois milhões de pessoas todos os anos. A taxa de infecção por HIV supera 10% da população adulta, contra 1,1% no índice mundial. Atualmente, a África do Sul é o país mais atingido pela doença, com 5,3 milhões de pessoas infectadas. O impacto econômico dessa epidemia é desastroso. Em muitas áreas rurais do sul da África, cerca de 30% dos agricultores são soropositivos; a perda de dias trabalhados tem um custo estimado em US$ 1.423 ao ano, por pessoa, e há previsões de aumento de, até, 10 vezes nos próximos cinco anos. Mas não é só o crescimento da aids que preocupa a OMS. A baixa imunidade de adultos e crianças, agravada pelo problema crônico da desnutrição, também chama a atenção da Organização e dos governos africanos. O financiamento insuficiente dos serviços e as carências tecnológicas contribuem para o agravamento do quadro geral. Os recursos e campanhas anunciados pelos países ricos têm-se mostrado insuficientes para reverter o quadro.

Daniela Regina Kopsch, estudanteCuritiba, PR

Cide – CPMF

O imposto Cide, que pagamos ao abastecer nosso veículo, foi implantado para arrecadar dinheiro, para a manutenção e melhoria de nossas estradas. O governo faz sua parte: arrecadar. Porém as estradas do Brasil estão em miseráveis condições de uso, bem como pontes caindo, e graves acidentes acontecem com freqüência assustadora. Quanto a CPMF (a qual considero ser uma bitributação), veio como a salvação do SUS. Passados 12 anos, vemos postos de saúde sem médicos, medicamentos e enormes filas, hospitais falindo, bem como as Santa Casas. É chocante ver pessoas morrendo por falta de leitos para que possam ser medicadas. Gostaria que alguém, alguns dos nossos representantes lá em Brasília, ou o Ministério Público investigasse para onde está indo todo o dinheiro que é arrecadado com estes dois impostos. Para a finalidade que foram instituídos, o dinheiro não está chegando. Alguém deve tentar salvar o Brasil do caixa 2 e da corrupção.

Edmundo Mitroszewski, aposentadoCuritiba, PR

Foz do Iguaçu, sim

Como pioneiro da família Risden, de Foz do Iguaçu, gostaria de parabenizar a correspondência e o comentário digno de louvor da jornalista curitibana Ana Paula de Carvalho sobre o tema "Foz do Iguassu". Eu concordo com ela. Os políticos brasileiros deveriam mesmo é se preocupar com os propósitos para os quais foram eleitos: saúde; educação; moradia; segurança, etc. Se somos obrigados a votar, eles deveriam ser obrigados a cumprir o que prometem.

Salvador Borges RisdeGuarapuava, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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