Após o último feriado, podemos ter uma prévia do que será a temporada deste ano. Sou proprietária de um imóvel próximo a um dos rios que cortam a cidade de Matinhos. Na primeira chuva intensa que cair, podem mandar a reportagem fotografar as casas e carros alagados. Os rios estão cheios de mato e lixo. O que a prefeitura tem feito para receber bem os visitantes?
Claudiane Grokoski, secretáriaCuritiba, PR
É preciso trabalhar
Colocar a caneta no papel sempre me trouxe a oportunidade de expor minhas idéias, contar coisas boas e ruins que me aconteceram, ou as que presencio no meu cotidiano. Como sou deficiente física, acabo tendo condições de conhecer um outro lado desta realidade que está por aí, onde (infelizmente) nem sempre há o respeito e a compreensão por parte da sociedade. Para nós, o cotidiano tem o sabor inigualável da conquista, de metas alcançadas e de objetivos ainda a serem atingidos. É a confirmação de um quase desígnio: a de que apenas conseguiremos "marcar presença" com luta ou com o "mexa-se!" os desafios que enfrentamos. Aliás, tem uma relação profunda com a conscientização da comunidade do nosso valor. Como pessoa e, sobretudo, como profissional. Nada irá mudar, se nós não arregaçarmos as mangas e enfrentarmos com decisão qualquer teste que se apresente diante de nós, desde um pequeno emprego até a conquista de um coração. Salve 3 de dezembro, Dia Internacional do Deficiente!
Vera Cristina Moreira SallesCuritiba, PR
Economia
Nos longos debates que o ministro da Fazenda realizou com a Câmara e o Senado recentemente, os questionamentos foram sempre sobre a macroeconomia, que afeta diretamente o país como um todo. Já a microeconomia é setorizada e menos debatida em nível nacional. Às vezes, torna-se difícil, para nós, leigos, entendermos porque o país vai bem economicamente e alguns setores vão mal. O agronegócio, a indústria têxtil, os calçadistas, por exemplo, que antes estavam bem, agora estão aí gritando, brigando, pela baixa dos juros e tudo mais. Muitos estão endividados, suas lucratividades estão baixas, ou até no prejuízo. Parece-nos que toda economia vai mal. Nas economias de países democráticos, chamadas de livre mercado, é assim mesmo. O jogo é este. Há gritaria, conflito de interesses, desse ou daquele segmento, tudo faz parte do jogo. Por isso o governo tem que ser firme, e não ceder sempre que alguém vai mal em seus negócios. Para o país, o que interessa é a economia como um todo. É uma equação difícil. Nem todos estarão contentes. O contraditório existe, e os meios de comunicação estão aí para mostrá-los. Baixam juros, sobem juros, inflação alta, inflação controlada, incentivos fiscais, zona franca, desoneração fiscal, créditos subsidiados, vários são os instrumentos usados pelo governo para controlar a economia, nem sempre compreendidos por todos. É salutar que haja o debate e o contraditório.
Antônio Pereira, contadorLondrina, PR
Eleições
A Gazeta do Povo publicou, recentemente, "Próximo pleito ainda não terá regras". Sugiro algumas: eliminação da propaganda política. Ouvem-se muitas mentiras e a tentativa de denegrir a imagem dos adversários; obrigatoriedade do candidato apresentar currículo. Não é isso que se exige de qualquer cidadão que procura emprego? Chega de promessas que não serão cumpridas. Que o candidato mostre o que já fez; liberdade de voto para o eleitor. Nada de listas. Pergunte a qualquer eleitor se ele vota em partido ou no candidato e a resposta, com certeza, será no candidato; incumbência do TRE: divulgar os currículos no horário eleitoral (que deverá ser reduzido) e comprovar as informações curriculares. No caso de detectar mentira, cancelar sumariamente o registro da candidatura. No caso de a mentira ser detectada após a eleição, o eleito será cassado e ficará inelegível pelo dobro do tempo previsto para o respectivo mandato. Não vou nem falar em roubalheira porque isso já é caso de polícia.
Luiz Antônio Vinha Curitiba, PR
Prejuízos
Na madrugada de 18/11, uma confeitaria na Ângelo Sampaio, esquina com Augusto Stellfeld, foi parcialmente destruída por uma violenta batida de veículo. O acidente causou prejuízo de grande monta e muito transtorno. O motorista do carro acidentado teve uma medida reprovável e covarde: contratou um guincho e evadiu-se do local. Descuidado, ele deixou um friso lateral azul e a logomarca do carro. Felizmente, não houve vítimas. Os prejuízos foram materiais.
Ariel R. Lima, representante comercialCuritiba, PR
OAB 1
Impressiona a notícia acerca do projeto de lei visando dar cabo ao chamado exame da OAB, iniciativa de parlamentar paranaense. Estarrece, ainda mais, quando se constata que, a par da vontade de pôr fim ao exame, nada se propõe simultaneamente procurando alternativas à gravíssima questão da péssima qualidade do ensino do Direito, ocorrente em boa parte das quase 1.000 faculdades no país. Simplesmente se extermina e pronto! Também é reconfortante verificar as lúcidas palavras do professor René Ariel Dotti, neste jornal (1.º/12), a demonstrar que, acima de tudo, o exame atende a uma demanda do interesse público, e não simplesmente a um falso apelo corporativista. Ao invés de extinguir, singelamente, por que não se propõe formas de apefeiçoamento de tal verdadeiro e imprescindível "controle social"?
Dilton Carlos Eduardo França, procurador Regional da República no Estado do Paraná
OAB 2
De 1.027 candidatos iniciais, após passarem por exames complementares, só dois foram aprovados. E ainda há quem queira acabar com os exames à Ordem aos futuros advogados.
Gilmar Tadeu StrasbachCuritiba, PR
Silva Jardim
Gostaria de agradecer à Secretaria de Obras e a Urbs, responsáveis pelas obras na Avenida Silva Jardim. Lembro-os, porém, que todos que utilizam o anel central enfrentam um verdadeiro caos. Será que estas obras não poderiam ser feitas em outros horários, ou finais de semana?
Carlos NettoCuritiba, PR
Balões
Soltar balões, além dos riscos que podem causar nas matas, na rede elétrica ou sobre as residências, é crime ambiental. No que tange à reclamação formulada pelo leitor Osmar Linzmeyer nesta coluna, a Polícia Militar do Paraná informa que, para facilitar o atendimento e "desafogar" o telefone de Emergência 190, criou-se, através do governo do estado, o "Disque Força Verde", um telefone de ligação gratuita para o atendimento exclusivo e eficaz de ações voltadas às agressões ao meio ambiente. Este telefone, que funciona 24 horas, é o 0800 643-0304.
Assessoria de Imprensa Comunicação Social da PMPR
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