A Igreja Católica celebra em outubro o mês das missões. O tema deste ano é a missão a serviço da paz. O lema é felizes os que promovem a paz (Mt 5,9). Toda a humanidade deseja a paz. Queremos a paz. Toda a Igreja e todos os cristãos são responsáveis com a promoção e a defesa da paz no mundo. Todos os missionários que atuam nas diferentes frentes da missão devem ser instrumentos da paz para o mundo, no presente e no futuro da humanidade. O mês das missões visa à formação, à animação e à celebração profunda e permanente da missão, como realidade e parte integrante de nossa vida cristã eclesial. Até poucos anos atrás, vinham para o Brasil missionários de países europeus. Atualmente, com a crise vocacional na Europa, os países devem providenciar seus próprios evangelizadores. Existem na Europa muitas paróquias sem padres. Hoje se procura ajuntar duas ou três paróquias para o atendimento de um padre. Cresce a preocupação com a Igreja nos bairros, nas favelas, nos centros urbanos e em novas regiões de colonização. Os desafios missionários devem ser uma preocupação constante de todos os cristãos conscientes.

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Natalício José Weschenfelder MonsenhorSão João, PR

Lição de vida

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Duas coisas resolvem tudo na vida: amor incondicional e diálogo. Quando você vê os outros está vendo a você mesmo, porque você só vê o que você é nos outros. A natureza é tão perfeita que fez três dedos apontando para você quando você aponta o dedo para os outros. Se você está sem sentido ou deprimido a respeito da vida, tente se filiar a um grupo de ajuda humanitária. Verá que sentimento maravilhoso de motivação brotará em você. Se você conseguir se aperfeiçoar nisso, e conseguir fazer brotar em você o sentimento de doar sem esperar receber nada em troca, aí será uma vitória como foi para mim. Quando falo em doar não é somente coisas materiais, mas sim uma palavra amiga, seu tempo, sua compreensão. Compreensão é pôr-se no lugar do outro, caminhar com os sapatos do outro que você não calçou. Se você for uma pessoa um pouco aguçada, vai passar a vida pensando nas frases deste texto.

Augusto MarianoCuritiba, PR

Trabalho aos domingos

O funcionamento do comércio nos fins de semana veio ao encontro das necessidades dos consumidores, onde conseguiram ter maior liberdade e tempo para suas compras e necessidades. Entretanto, devemos observar o lado dos empregados desse ramo de atividade comercial. Será que não estão sendo lesados? No ramo das concessionárias de automóveis, com a abertura das lojas nos sábados, domingos e feriados, os trabalhadores não têm nenhuma vantagem financeira, além de perder o lazer junto aos seus familiares. É um tipo de acordo tácito entre o empregador e o empregado. Não é obrigado ir trabalhar, pois recebe mediante comissão na venda, mas, se não for ao trabalho nesses dias, é taxado de funcionário que não veste a camisa da firma, etc. Na minha opinião, merece uma revisão pelas partes interessadas.

Horacílio Volpe Junior, administradorCuritiba, PR

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Faixa do pedestre

Dias atrás, nesta mesma coluna, alguém elogiava as cidades de Brasília e Maringá, pela adesão ao plano que, quando os pedestres estiverem na faixa a eles destinadas, sejam elas com semáforos ou não, os motoristas devem respeitar a vez do pedestre. Claro que sim, isto deveria ser uma questão de princípios, pois primeiro existiu o pedestre e após o veículo. Não sei se é ou não do conhecimento da pessoa que escreveu a esta coluna. Informo conhecer que há mais uma cidade do Paraná em que há muito tempo já existe este respeito mútuo entre o pedestre e o condutor do veículo. E e vou mais além: esta cidade, sim, deveria ser focada como exemplo, pois não há semáforos. Ela se chama Campo Mourão. Pode parecer bairrismo, mas eu não sou de lá não. É apenas questão de justiça.

Newton Luiz Colleti, vendedor autônomoCuritiba, PR

Direito à greve

É lamentável que uma pessoa, ao que nos parece, conhecedora do mundo tenha opinião tão provinciana. Apesar de ter meios financeiros para viagens pelo mundo (Europa, como afirma), não é sinal de cultura adquirida. Qualquer pessoa com um pouco mais de visão e conhecimento sabe que o conflito capital x trabalho somente ocorre quando a parte mais frágil (trabalhadores) utilizam-se do único instrumental a eles disponível, o qual seja, a pressão, via risco de perdas financeiras. A Europa discute a redução da jornada de trabalho e a manutenção do poder de compra da classe trabalhadora, que também é o grande potencial consumidor, como forma de manter o crescimento e o desenvolvimento do continente. Gostaríamos de informar que a melhor vacina contra qualquer greve (metalúrgicos, bancários, servidores públicos...) é um salário justo, que proporcione a todos os trabalhadores brasileiros condições de viver com dignidade.

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Cláudio MartinsCuritiba, PR

Transporte de valores

A Diretran agradece a sugestão feita pelo leitor Luiz Bonato em carta publicada na edição de 15/9/05. Em resposta, o órgão informa que vai estudar a viabilidade de adoção da idéia em Curitiba.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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