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A narrativa da vez dos críticos às reformas trabalhista e da Previdência é de que a sua aprovação salvaria o cargo de Michel Temer. Uma associação equivocada, como define sem meias palavras Ricardo Amorim: “O emprego de Temer já era. Ele não tem condições políticas e morais de seguir na presidência. O emprego que está em jogo com as reformas é o seu, o meu, de todos os brasileiros”.

Amorim amplia o pacote de reforma. Além das amplamente discutidas reformulações das leis trabalhistas e da aposentadoria, estão nesse pacote ainda as reformas política e tributária. Então, mãos à obra.

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A volta de quem já foi

O  desmoronamento do governo Temer tirou da UTI política Luiz Inácio Lula da Silva. O petista saiu do centro do noticiário político-policial desde as primeiras revelações do empresário Joesley Batista, mesmo tendo sido alvo pelo caminho de mais uma denúncia criminal na Lava Jato, pelo sítio de Atibaia. Também foi chamado à mesa para uma articulação com dois outros ex-presidentes, FHC e Sarney, para construir uma alternativa de consenso  para o caso de saída de Temer do Palácio do Planalto.

O que Lula não consegue - nem conseguirá - é apoio maciço nos bastidores para uma alteração constitucional que permita eleições diretas antecipadas. O voto direto também é a esperança de Jair Bolsonaro. O deputado do PSC-RJ sabe que não terá chance em uma disputa indireta, por falta de apoio parlamentar, como ele mesmo diz a Evandro Éboli.

Não devo me candidatar [na eleição indireta] por se tratar de um jogo de cartas marcadas entre PMDB, PT e PSDB.

Lúcio Vaz analisa que, uma semana após a eclosão do escândalo da JBS, Temer respira, mas caminha para o afastamento. O golpe de misericórdia deve ser o julgamento da chapa com Dilma Rousseff no TSE.

Bomba armada

Desde o fim de semana, Michel Temer dá sinais de que não hesitaria em lançar Rodrigo Rocha Loures aos leões para se safar. Agora, o deputado federal afastado indica que talvez seja melhor o presidente repensar esse movimento.

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Seus advogados acenaram para a Procuradoria-Geral da República com a possibilidade de Rocha Loures fazer uma delação premiada. Seria um tiro no peito do Temer, acusado de ser o destinatário final da mala de R$ 500 mil que o deputado recebeu da JBS. A propósito, o deputado informou ao STF que depositou os R$ 35 mil que faltavam na mala devolvida na quarta-feira.

Com desgraça pouca é bobagem, o Ministério Público Federal estuda abrir outro processo contra o paranaense, agora por tráfico de influência.

Recuo

Durou menos de 24 horas a aplicação de Garantia de Lei e Ordem, determinada por Michel Temer após o terrorismo de manifestantes na Esplanada dos Ministérios. O presidente cancelou a autorização e as Forças Armadas deixaram as ruas de Brasília.

Rodrigo Constantino criticou a narrativa construída pela esquerda, de que a baderna de quarta-feira, com depredação e ateamento de fogo a prédios públicos, se justificaria em nome da derrubada de Temer. Uma tentativa torpe de justificar o injustificável - a violência, não a troca de governo, frise-se.

Paralyzed

A sensação de estar sob um governo parado não é exclusividade brasileira. Os Estados Unidos vivem o mesmo com Donald Trump, como analisa David Rothkop. Uma das figuras centrais deste governo é Stephen Bannon, o estrategista que, muitas vezes, parece estar interpretando um personagem nos bastidores da Casa Branca.

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Caso Reinaldo

Em nosso editorial, comentamos a lamentável quebra de sigilo de fonte a que foi submetido o jornalista Reinaldo Azevedo, com a divulgação de suas conversas telefônicas com Andréa Neves. Embora tentadora, a versão de que Azevedo foi vítima de perseguição ou vingança por ser crítico feroz da Operação Lava Jato tem pouco respaldo real.

Não cabe falar em “vazamento”, muito menos de “vazamento seletivo” e menos ainda de “Estado policial”. Até agora, como não há provas de um ataque deliberado a um jornalista crítico da operação, só se pode falar de um equívoco – lamentável, gravíssimo, mas ainda assim um equívoco.

Olho no Tesouro

Ontem, mostrei aqui pra vocês por que Teco Medina considera a crise política o momento ideal para investir no Tesouro Direto. Hoje, a Fabiane Ziolla Menezes dá quatro dicas fundamentais para que o investimento no Tesouro Direto realmente tenha retorno garantido.

Que tal ações?

Lá vai mais uma dica do Teco: ações. Se mesmo com a crise política os juros continuarem caindo e a inflação seguir baixa, os estertores do governo Temer podem ser o momento para entrar no mercado de ações.

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Quanto vale acreditar na beleza

Jéssica Maes percorreu o portal Love Mondays para levantar os principais salários do Grupo Boticário. Presença constante na lista dos 150 melhores lugares para trabalhar, a empresa tem remunerações bem atraentes para diferentes funções.

Nós e o ajuste

O prefeito Rafael Greca ainda tenta passar na Câmara o ajuste fiscal necessário para recuperar a saúde financeira de Curitiba. O pacote mexe com remuneração e benefícios dos servidores - que, de forma truculenta, barraram sessão na Câmara para discutir as medidas. Os reflexos do ajuste, porém, se estendem a todos os curitibanos. É o que explica João Frey.

Fim de semana tá aí

E a Gazeta do Povo tem uma seleção imbatíveis de diversão, cultura, cultura, gastronomia e entretenimento: o James Bar segue até domingo com sua saga de despedida do endereço atual, na Vicente Machado; ícone da dance music dos anos 90, o Double You se apresenta no restaurante Toscana, em Santa Felicidade;  o Espaço Phoenix tem, amanhã, encontro da BMW;  domingo é dia do hambúrguer e várias hamburguerias têm sanduíches pela metade do preço (delícia!).

Quer mais dicas? Desbrave o Guia Gazeta do Povo. E tenha salvo na tela do seu celular o aplicativo do Clube Gazeta do Povo para aproveitar os nossos descontos.

Gazeta de ouvir

Tem podcast novo na prateleira. Fernando Martins, André Gonçalves e Lúcio Vaz estreiam o Eleições 2018, que discutirá todos os movimentos que desembocarão na escolha do próximo presidente da República. E como diria Fernando Vanucci, 2018 pode ser logo ali.

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Este resumo é publicado de segunda a sexta-feira, sempre às 6 horas, e atualizado ao longo da manhã. Também é enviado por notificação para quem tem o aplicativo da Gazeta do Povo no celular (Android ou iOS).