O que você faria com R$ 105 milhões? As preocupações de quem ganhar na Mega-Sena e outros fatos da quinta-feira

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Bom dia!

Sente-se com sorte? A Mega-Sena acumulou pela 11ª vez ontem, quando nenhum apostador acertou as dezenas 09, 21, 36, 38, 52 e 53. É a maior sequência da Mega sem acertador principal desde 2005. Com isso, a estimativa do prêmio principal para o próximo sorteio, neste sábado (29), é de R$ 105 milhões. 

Mas é fato que alguém, em algum momento, acertará a sequência, e, repentinamente, para essa pessoa (ou para esse grupo de pessoas), os problemas dos brasileiros deixarão de fazer sentido. 

Nada de se preocupar, por exemplo, com o quanto a economia está atrelada ou desgarrada da crise política (e que há indicadores que mostram bons indícios e outros nem tanto). Ou que servidores do Executivo que aderirem ao programa de demissão voluntária do governo terão isenção do IR sobre a indenização (o governo está tentando reduzir gastos com o funcionalismo). 

A preocupação maior talvez seja com o consumo de vinho e destilados estar derrubando a venda de cervejas. Ou, para os abstêmios, que a Coca-Cola aposentou definitivamente a marca Coca-Cola Zero. 

Nada, enfim, que justifique uma vontade de deixar o Brasil para viver no Uruguai (o que pensam os brasileiros que cruzaram a fronteira do Sul para morar lá?) ou empurre para a disputa de 15 mil vistos extras de trabalho temporário nos Estados Unidos. 

Para este futuro sortudo, mais fácil continuar vivendo no Brasil. Afinal, somos praticamente os únicos que comemos coraçãozinho de frango, pois gostamos tanto do miúdo que não deixamos quase nada ser vendido para o exterior. E você viveria em um país em que não pode comer coraçãozinho de frango? 

De volta à realidade 

Os que não tiverem a sorte de ganhar na Mega-Sena acumulada (ou que nem se derem ao trabalho de tentar, como no meu caso) precisarão continuar buscando entender os rumos do Brasil. E saber, por exemplo, que a crise política está atrasando concessões de projetos importantes de infraestrutura, como a construção da Ferrovia Norte-Sul. 

Poupança Ou que a queda da taxa de juros básica da economia está fazendo com que a poupança seja mais atrativa que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa. 

História Essa, afinal, é apenas a terceira vez na história do Brasil em que temos uma taxa de juros de um dígito, como lembra o âncora Teco Medina. E é a primeira vez que isso acontece de forma sustentável. 

Os pais de Charlie Gard 

O caso do bebê Charlie Gard, que comoveu o mundo, está prestes a ter um fim dramático. A disputa judicial pela manutenção da vida da criança chegou ao fim quando já não restava mais esperança para Charlie. 

O editorial da Gazeta desta quinta trata da questão apontando para um fato que se sobrepõe à tragédia pessoal dos Gard: é injustificável – e indignante – a intervenção do Estado sobre uma decisão que cabe à família. 

Quando os médicos e a Justiça fecharam as portas a qualquer alternativa de tratamento, violando a vontade dos pais, deixaram claro que não apenas não ajudariam Charlie, mas também não deixariam mais ninguém fazê-lo. Este é o cerne da questão. 

Possantes esquecidos 

Obvio? Stark? Vorax? Duvido que você se lembre de cada um desses dez carros nacionais que não deram certo (a Brasinca 4200 GT, no entanto, era fera). 

Flanelinha ganha mais que professor 

No Paraná, a reportagem da Gazeta foi às ruas de Curitiba para saber quanto faturam os flanelinhas, guardadores de carro onipresentes em locais movimentados da cidade. O resultado: há os que ganham até R$ 4 mil por mês com as gorjetas, o que supera o salário de um professor da rede estadual. 

História demolida 

Em Curitiba, ainda repercute a decisão da prefeitura em demolir a Casa Erbo Stenzel depois que um incêndio atingiu o imóvel. Em entrevista exclusiva a Carolina Werneck, da Haus, Cida Stenzel desabafou: “Parece que passaram um trator sobre a história da nossa família”. 

Unanimidade rubro-negra 

O Atlético tem hoje, em casa, a quase impossível missão de reverter o placar conseguido pelo Grêmio na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, de 3 x 0. 

Um dos cotados para ser titular no time do Furacão é Douglas Coutinho, uma unanimidade na torcida atleticana, só que ao contrário. Prestigiado pelo técnico Fabiano Soares, Coutinho tem uma média de 0,05 gol por jogo em 2017. Seu contrato com o clube vai até 2020. 

Gancho No Coritiba, a esperança de diminuir a suspensão de Kléber Gladiador determinada pelo STJD foi por água abaixo. O tribunal rejeitou mais um recurso do Coxa, mantendo o gancho de 15 jogos do atacante. Ele só deve voltar a campo no fim de setembro. 

Cuca, cuque ou kuchen? 

Não importa como você costuma chamar em casa. A cuca, o cuque ou o kuchen é uma preferência regional. Júlia Ledur conta mais sobre a Casa Poland, uma cafeteria em São José dos Pinhais que serve dez tipos diferentes de cucas (como eles chamam). 

Nada como uma boa perseguição 

Em cartaz nos cinemas, Em Ritmo de Fuga, de Edgar Wright, revive o subgênero do filme de perseguição. Então por que não aproveitar o momento para assistir outros cinco grandes filmes de perseguição? Confira a lista sugerida pelo Guia Gazeta do Povo e divirta-se! 

Hoje é só quinta-feira e ainda há tempo de pensar no que fazer com R$ 105 milhões antes do sorteio da Mega-Sena de sábado. Boa leitura!