Finalmente começaram as obras para recuperação da ponte do Capivari na BR-116, após tantos reclamos dos usuários daquela rodovia. Aproveito para solicitar, ao Dnit, providências céleres para resolver também o problema sobre a ponte, próximo a Miracatu, onde a espera do tráfego chega levar até 6 horas. A BR-476, ligação entre Paraná e Santa Catarina (via Lapa e São Mateus do Sul), está também necessitando de reparos urgentes.

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Reinaldo PereiraCuritiba, PR

Reparo

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Agradeço a matéria que enaltece Maringá, na edição de domingo, do repórter Flávio Costa, bem como a cobertura da entrevista feita comigo. Apenas gostaria de fazer uma correção: não sou pós-graduado em Meio Ambiente, apenas fiz a especialização em Engenharia Sanitária e Controle de Poluição.

Silvio Barros, prefeitoMaringá, PR

Esclarecimento

A respeito da matéria "OMS levanta a situação da hanseníase no Paraná" publicada na edição de ontem, a Secretaria da Saúde esclarece que não existe divergência nos números do estado e do Ministério da Saúde. Os 1.852 casos são os que foram descobertos em 2004, o que leva a uma taxa de detecção de 1,8 paciente para cada 10 mil habitantes. No mesmo ano 2.566 pacientes tinham hanseníase e estavam em registro ativo, ou seja, sendo tratados pelo estado, agora sim com a taxa de prevalência (termo utilizado para definir o número de pessoas com a doença) de 2,5 pacientes a cada 10 mil habitantes. Da mesma maneira, a Secretaria quer esclarecer que ainda busca alcançar a meta da Organização Mundial da Saúde, que é de menos de 1 paciente a cada 10 mil habitantes e que isso só poderá ser confirmado, ou não, no final de 2005. No balanço do primeiro semestre, a taxa de prevalência foi de 1,93. Para isso as ações estão sendo descentralizadas e intensificadas em todas as regiões do estado, sobretudo onde existem mais casos, como Foz do Iguaçu, Curitiba e Londrina. Para alcançar essa meta, a Secretaria espera que a taxa continue caindo, como tem ocorrido sistematicamente nos últimos dois anos. Em 2003, ocorreram 2.792 casos (com prevalência 2,8). Esses números caíram para 2.566 em 2004 (com prevalência 2,5) e o balanço preliminar de 2005 já aponta para uma nova queda.

Secretaria de Estado da Saúde

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Contra-senso

Para pagar o IPVA é preciso ir a uma agência do Itaú (Banestado) e, se não for cliente do banco, pagar em dinheiro vivo. Retirar dinheiro vivo de um banco e levar, no bolso, para outro banco é um risco que pode e deve ser evitado. Estes acordos entre governo e entidades particulares deveria levar em conta o sacrifício a que é submetido o contribuinte e não somente o retorno financeiro, nem sempre bem explicado ao povo.

José Araujo da Silva, aposentadoCuritiba, PR

Devaneio

O Senado aprovou o salário mínimo para 384 reais. Ninguém acredita que os assalariados vão receber esse aumento, nem mesmo os parlamentares que o aprovaram.

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Luiz Wanderley Andrade da Cruz, professorCampo Largo, PR

Erva-de-passarinho 1

Com relação à matéria da ocorrência de erva-de-passarinho em árvores curitibanas há algumas ressalvas. A presença desta hemi-parasita nas árvores curitibanas é antiga. Beira ao catastrofismo afirmar que em 20 anos 80% das árvores irão desaparecer. Estes vegetais são nativos da nossa flora e convivem há séculos com as árvores, não causando o desaparecimento de nada. São chamadas de hemi-parasitas por possuírem clorofila nas folhas, realizam a fotossíntese e contribuem de certa forma com a produção de assimilados nas árvores. Elas precisam da água captada pelas raízes para sobreviver. Conforme tese de doutorado defendida em 2001 no Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da UFPR por Emílio Rotta, existem quatro espécies de ervas-de-passarinho em Curi-tiba, muito bem identificadas. A infestação da árvore depende de características da casca da árvore e de suas defesas naturais. Árvores saudáveis normalmente conseguem impedir a fixação da radícula no lenho do galho. Se a árvore estiver "estressada" por fatores ambientais, ou mesmo senilidade, é uma espécie inadequada para nosso meio, haverá a possibilidade de fixação da hemi-parasita. Ocorre de uma forma bastante seletiva. Algumas espécies de erva-de-passarinho são encontradas sobre determinadas espécies arbóreas, enquanto outras conseguem se estabelecer apenas sobre outro grupo de espécies de árvores. Não é aleatório e não se pode falar de um agravamento da situação de parasitismo nos últimos anos. Em função de plantios de árvores realizadas na década de 70, hoje com 30 anos de idade, estarão mais propensas a serem parasitadas devido à idade e aos limites impostos às raízes pelo meio urbano. Não se pode falar da perda de controle. A grande maioria das árvores parasitadas está em espaço público e cabe à prefeitura tomar as medidas corretivas. Desde 1998 a SMMA possui equipe de pessoas treinadas para a remoção da erva-de-passarinho.

Rudi Seitz, professor de SilviculturaCuritiba, PR

Erva de passarinho 2

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Antes de sair a matéria sobre a erva-de-passarinho nas árvores, havia constatado que a árvore situada no terreno de minha residência estava infectada. Esta semana, entrei em contato, primeiramente, com a Secretaria de Meio Ambiente para que fosse solicitada a poda da árvore pela prefeitura, tentando dessa forma erradicar a erva da minha árvore, mas foi constatado que a prefeitura não realiza esse tipo de serviço fora de áreas públicas. Segundo a SMA, teria que ir até lá, fazer uma solicitação para poda, para vir um técnico avaliar e depois ser dado uma guia de liberação. Daí eu poderia pegar uma escada, subir até a árvore e fazer a poda, ou pagar para uma pessoa realizar o serviço. Indignado, tornei meu contato pelo 156. A resposta foi a mesma. Tentei abrir uma reclamação quanto a isso, para que fosse averiguado e até revisto essas regras, mas a atendente me disse que a resposta seria a mesma que ela me passou e que em nada iria adiantar. Como cidadão, informei a prefeitura, órgão competente, mas nunca imaginei que para essa situação a burocracia fosse enorme. É um absurdo. Por isso que muitos cidadãos verificam a situação de suas árvores, vêem que muitas vezes podem morrer, mas acabam desistindo de salvá-las porque a simples "cura" exige muito tempo. Conclusão: é melhor deixar o tempo matar a árvore do que tentar salvá-la.

Victor NagaoCuritiba, PR

IPTU atrasado

Em atenção à carta de Antônio C. da Silva, a prefeitura esclarece que não houve qualquer mudança, em relação a anos anteriores, quanto ao parcelamento do IPTU em atraso. Existe uma tabela que prevê o pagamento em até 90 meses, de acordo com o valor do débito. A prefeitura também orienta o leitor a procurar o setor de Dívida Ativa, que atende na Rua Álvaro Ramos, 150 – Edifício Pery Moreira, no Centro Cívico, para negociar o parcelamento do seu IPTU atrasado.

Secretaria da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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Morte no trânsito

Aproximadamente às 5h de um dia como este (7/8/04), Carolina Hinojosa Valdéz, de 22 anos, estudante do último ano do curso de Direito das Faculdades Curitiba, perdeu a vida, vítima de mais um assassinato no trânsito de nossa cidade. Motorista embriagado, em alta velocidade, na contramão. A dor que sentimos é cada vez maior, sabendo que o definitivo não será de modo algum suprido com nada deste mundo. Mesmo assim, nenhum de nós perdeu a fé, a certeza do reencontro, a resignação com esperança. Porém, o sentido da vida não é mais o mesmo. Nós também não somos. Há um ano da irreparável perda, lembramos com carinho como foi importante e consolador o calor humano recebido de familiares e amigos, que nos confortaram no momento mais desolador das nossas vidas. Essa energia solidária serenou nossa revolta, nossa indignação, nossa desesperança. A todos, agradecemos imensamente, particularmente aos amigos e colegas do Detran que acompanharam nosso sofrimento, entre eles o sr. Marcelo B. de Almeida, diretor-geral do Detran, que inesperadamente visitou nossa família. Em diálogo afável e sincero, sentimos sua profunda preocupação pela vida posta em risco permanentemente no trânsito enlouquecido e irresponsável. Compreendemos melhor o chamado humano do "Mutirão pela vida", como proposta civilizatória de respeito e consciência no convívio social. Ficou também mais claro o esforço desta cruzada pela vida, que desde o início do seu mandato, como autoridade máxima de trânsito no estado do Paraná, difundiu permanentemente e ainda o faz, comovendo pela insistência, pela consistência da mensagem, transparente para quem foi atingido por uma tragédia tão cruel e irreversível. Será que seremos capazes de admitir e corrigir nosso comportamento agressivo, intolerante e por vezes criminoso? Dependerá exclusivamente de todos nós. Uma frase final ouvida insistentemente nos círculos de luto: "Vítima sim, que assim seja, agressor jamais".

Jaime Hinojosa Valdés e Família Curitiba, PR

Voto facultativo

Será que ninguém vai encampar o fim do voto obrigatório? Essa história de voto comprado se não for obrigatório é balela. É só olhar em Brasília e ver a bandalheira. E ver sempre os mesmos.

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Francisco Carlos CatenaciCuritiba, PR

Novas eleições

Ao ler O Príncipe, de Maquiavel, aprendi que a pior qualidade de um dirigente é a fraqueza. Ao se revelar fraco diante dos seus comandados, estes o desprezarão. Ora, todo mundo sabe que o governo do PT acabou. Ao Lula sobram as batatas! Além de patético, fraco e pusilânime, mostrou-se sem comando e muito menos vontade de apurar coisa alguma. É preciso realizar novas eleições presidenciais.

Antonio Sérgio Neves de Azevedo Curitiba, PR

Referendo popular

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É mesmo intrigante essa verdadeira conspiração para o desarmamento, e mais agora esse inútil e dispendioso referendo. Parece que tudo isso esconde intenções bem mais profundas do que podemos imaginar. Após a 2.ª Guerra Mundial vários países europeus viriam a se tornar ideologicamente de esquerda. Para implantar esses regimes, os "companheiros" de lá adotaram várias medidas iniciais, das quais cito duas: a mordaça à imprensa (recentemente tentada pelos "companheiros" daqui) e o desarmamento da população civil.

Marcos Schier, empresárioCuritiba, PR

Não-fumantes

Estou de acordo com leitor que reclama da falta de consideração de alguns restaurantes e lanchonetes pelo não cumprimento da legislação que proíbe o fumo nesses locais. Alguns estabelecimentos, com a intenção de cumprir a lei, criam locais para não-fumantes, em sua maioria menores e sem ventilação. Não teria de ser o contrário? Cabe, sim, ao cidadão reclamar sempre e escolher locais onde a legislação é cumprida e exista respeito. E cabe às autoridades uma maior fiscalização.

Carlos BarrosoCuritiba, PR

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Errata

* A legenda da reportagem "Antonina presta honras a religioso nascido no litoral", edição de segunda-feira, 15 de agosto, está errada. A foto mostra o padre André Luís Buchmann de Andrade ao lado do vereador Luiz Carlos Souza e não do presidente da Câmara Municipal de Antonina, Roberto Fernandes, como foi publicado.

* Na matéria "Profissão por herança", veiculada no domingo, 14 de agosto, no caderno Profissão & Trabalho (Classificados), o nome completo de um dos consultores citados é Antônio Carlos Richter, da consultoria Bernt Entschev.

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.

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