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coluna do leitor

100 dias de prefeitura 1

Passados 100 dias do início da administração do prefeito Fruet (Gazeta, 10/4), o que ele mais fez foi reclamar da dívida deixada pelo prefeito anterior. Ora, se é tão ruim ser prefeito de Curitiba, devido aos muitos problemas – como Fruet insiste em dizer –, por que aparecem tantos candidatos nas eleições? Precisamos de soluções, mais criatividade e menos acusações.

João Alfredo Knopik

100 dias de prefeitura 2

Os 100 dias de Gustavo Fruet na prefeitura de Curitiba são suficientes para percebermos que as mudanças na cidade estão vindo aos poucos, na medida da necessidade. Se ele fosse trabalhar para mim, eu o contrataria sem dúvida. Sou servidor público e sinto-me valorizado por ele.

Waldomiro Tarcísio Padilha de Oliveira

Ministérios

O número de ministérios é exagerado, mas não é culpa da Dilma. O problema vem dos partidos que querem abrir vagas para empregar seus cupinchas e pressionam o governo para criar ministérios. É uma vergonha nacional, mas os brasileiros parecem gostar disso, então que comam o prato que prepararam.

Antônio Luiz de Oliveira, advogado

TRF

O governo incha o Estado com uma serenidade incrível e por isso é bom ouvir o ministro Barbosa (Gazeta, 10/4). O Judiciário há décadas se locupleta com salários altos, férias diferenciadas, pagamentos retroativos, aposentadorias integrais e outros benefícios. Acharia ótimo o novo Tribunal Regional Federal no Paraná, mas não vejo como é possível arcarmos com mais isso em uma economia praticamente estagnada e com a carga tributária no limite.

Herbert Richert, engenheiro mecânico

Poder de investigação do MP

Sou a favor de que o Ministério Público faça investigações, mas, quando ela caracterizar pessoalidade, abuso de poder e ficar claro a litigância de má-fé, o promotor responsável deve ser responsabilizado pelos seus atos. Quero que o MP seja punido quando cometer abuso e destruir a vida das pessoas. Hoje, a independência funcional dos promotores do MP ultrapassa os limites do aceitável e a Polícia Civil arca com seus erros.

Renato Camilo de Carvalho, Coromandel – MG

Comissão de Direitos Humanos

É lamentável que aqueles que se indignaram pela presença do deputado Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos não se importem que os deputados mensaleiros José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do PT, condenados pela mais alta corte do país, sejam membros de uma das mais importantes comissões da Câmara dos Deputados. Ou seja: deputado racista e homofóbico – é disso que acusam Feliciano – não pode, mas deputado corrupto e condenado pode. Que país é este?

Edson Martins

Planejamento urbano

No passado, poucas ruas foram projetadas com largura e comprimento generosos para atender ao fluxo de veículos, mesmo porque a realidade era outra. Mas vejo que atualmente o problema continua em relação aos novos loteamentos, cujas ruas e avenidas possuem tamanhos limitadíssimos. Se queremos garantir a mobilidade urbana, precisamos pensar no presente, mas também em projetar o futuro.

Luciano Wachholz

Táxis

O serviço de táxi em Curitiba está defasado e a concessão de novas licenças de táxi pode ser o começo da solução do problema. Mas o aumento da frota deve vir acompanhado de melhorias no trânsito e para a segurança dos taxistas e passageiros. De que adianta ter novos táxis sem melhorias essenciais para que o trabalho dos taxistas seja feito da melhor maneira possível?

Thais Cristina Zorzi Borchardt

Bicicletas

A prefeitura de Curitiba está substituindo o projeto de ciclofaixas implantado pela gestão anterior por uma nova proposta (Gazeta, 10/4), a qual, em princípio, funcionará apenas aos domingos. A iniciativa é importante, mas insuficiente. A bicicleta é um meio de transporte e assim deve ser tratada. Deve ter seu espaço garantido durante todos os dias da semana, e não apenas aos domingos, o que dará mais segurança aos ciclistas e servirá como efetiva alternativa ao caótico trânsito curitibano.

Luiz Guilherme Carvalho Guimarães

Festival de Curitiba

Acho necessário um melhor controle na qualidade das peças, especialmente do Fringe. Vi duas peças de uma companhia de Curitiba que deixaram muito a desejar. Também a classificação etária das peças precisa ser melhorada. Alguns espetáculos com classificação de 12 ou 14 anos continham linguagem inapropriada para crianças.

Leomar de Andrade

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