Abrigos superlotados

Grande reportagem sobre adoção (Gazeta 7/6). Até quando a Justiça morosa brasileira continuará a atrasar este país? Até quando a Justiça brasileira continuará esse martírio para as crianças que precisam de um lar? Achava que a culpa da morosidade no processo de adoção era dos pais que exigiam demais, mas parece que não é bem assim.

Norberto Rudnicki Junior

Fim dos lixões

O que parece ser de uma responsabilidade ambiental exemplar é na verdade de uma irresponsabilidade surreal, determinar por lei que em quatro anos os lixões ou aterros sanitários não poderão mais existir. Fazer o que então? Assim como diz a matéria (Gazeta, 8/6) a maioria dos municípios não tem ou terá condições de promover alterações neste processo em tão pouco tempo. De nada adianta termos uma legislação ambiental avançada se é impossível aplicá-la na prática. Precisamos rever certos conceitos.

Maugham Zaze

Antipó 1

A questão do antipó e a sua manutenção (Gazeta, 6/6) é algo para deixar os empreiteiros milionários, pois, de fato, constatamos que é antieconômico e consome os suados recursos do povo curitibano. O que causa maior estranheza é a administração da prefeitura não tomar providências e implantar asfalto de qualidade, e isso só fazendo nas ruas onde passam os ônibus. Gostaria que o Ministério Público intercedesse nessa atividade onerosa, ineficaz e avaliasse a má-gerência do setor de obras públicas.

João Marcos

Antipó 2

Sou moradora do Bairro Hauer e acho um absurdo o que está aconte­­cendo por aqui com as nossas ruas. É simplesmente uma vergonha. Deve ter alguém ganhando muita grana com a operação tapa buraco. Com a chuva de sexta-feira passada isto aqui está um caos.

Glaci Kovaleki

Carga tributária

É um absurdo os impostos nos serviços públicos. Por exemplo, o ICMS geralmente é de 18% no estado, então, por que na conta de luz ou água é de 27%? Acho que se deve fazer um movimento para se esclarecer e certamente limitar essa voracidade com os impostos nas esferas públicas. Passou do limite.

Carlos Augusto Ribeiro

Linha Verde 1

Essa obra da Linha Verde teve um índice de desperdício e de material de má qualidade muito alto. Vi vários casos onde o asfalto posto na calçada foi retirado para colocar passagem de cadeirantes, concreto rachado dois meses após ser colocado, grades de má qualidade, estações-tubo com problemas. Moro no Centro e acompanhei essa obra desde o começo e não duvido que deva ter ocorrido superfaturamento.

Paulo Galvão

Linha Verde 2

O que não consigo compreender é como pode se começar a segunda fase da Linha Verde se a primeira ainda nem foi concluída. Não existem trincheiras, não existe acostamento, e os engarrafamentos são monstruosos nos horários de pico. A antiga BR tinha um fluxo muito melhor do que a atual Linha Verde. Por que a prefeitura em vez de começar a fazer a fase 2 não utiliza esse dinheiro para terminar a fase 1?

Mauricio Rodrigues

Teatro Guaíra 1

Como frequentador assíduo do Teatro Guaíra desde os tempos em que funcionava de maneira precária ainda não concluído, fico muito triste em ver confirmadas as minhas preocupações em relação à Orquestra Sinfônica (Gazeta, 8/5). Cada vez mínguam mais as apresentações da orquestra. Está na hora de se tomar uma atitude, ou veremos o fim desta bela orquestra.

José Fernando Skrobot

Teatro Guaíra 2

Até que enfim a cultura nesta cidade está sendo priorizada. A coluna do Reinaldo Bessa desta segunda-feira está perfeita e em perfeita harmonia com a preocupação da Gazeta para o desenvolvimento do nosso estado. Continuem diariamente até o governo e outras entida­­des se conscientizarem da importância da cultura para um povo feliz. Não querem incluir a felicidade na Constituição? Iniciemos já!

Marilú Ferreira

Ficha Limpa

Foi verdadeiramente maravilhoso ver estampado na primeira página de todos os jornais do país a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou sem vetos o projeto de lei Ficha Limpa. Agora a decisão de validade para as eleições de 2010 está nas mãos dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É só o Tribunal Superior confirmar o que disse o ex-ministro Fernando Neves: O TSE é o braço mais rápido do Poder Judiciário.

Leônidas Marques

O Paraná que Queremos 1

Estou de acordo com o movimento e que aja mais transparência nas contas públicas e que sejam punidos com rigorosidade os culpados, doa a quem doer.

Miguel Airton Carvalho

O Paraná que Queremos 2

O ato da indignação foi só um começo, não adianta mudar os personagens votando em novos nomes, o problema está na atividade da classe política, muitos direitos e quase nenhum dever. A solução seria mudar totalmente o sistema, tornan­­do-o como qualquer empresa privada, desde a escolha de um candidato até sua produtividade obedecendo às suas regras como trabalhador comum.

Luiz José Pavelsky

O Paraná que Queremos 3

O ditado "Quando o rio faz barulho, pedras leva!", a boca pequena, é o que sempre se insinuou a respeito da Assembleia Legislativa do Paraná, mas ninguém tinha como provar. Hoje, graças ao belíssimo trabalho da Gazeta do Povo e da RPC TV, se conseguiu demonstrar que o "buchicho" era real! Mesmo assim, como paranaenses, não importa tudo que ouvimos, pois pouco nos manifestamos! A Aciap-SJP se soma em protesto a tudo isso que está acontecendo na Assembleia, e em apoio às entidades de classe, buscamos ações concretas que visem corrigir as não conformidades. Demandamos que se programem medidas que impeçam que fatos de tal calibre venham a ocorrer novamente, e exigimos uma divulgação de forma ética, com respeito e transparência, e a punição exemplar dos responsáveis.

Júlio Canestraro, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Comercial, Industrial, Agrícola e Prestação de Serviço de São José dos Pinhais

Ponte São João

Em relação à reclamação do lei­­tor Jefferson F. Moreira publicada na Gazeta (6/6), a ALL, empresa que administra a linha férrea no Paraná e outros cinco estados, esclarece: os imóveis não operacionais situados à margem da ferrovia não estão sob concessão da ALL. No processo de desestatização das ferrovias, ocorrido em 1997, edificações que não seriam utilizadas para a prestação do serviço ferroviário de cargas permaneceram sob a responsabilidade da extinta RFFSA, hoje em processo de inventariança. Atualmente, elas estão sob a gestão da Secretaria de Patrimônio da União. Já a ALL mantém um programa de recuperação de bens que estejam sob sua responsabilidade e que eventualmente tenham sofrido a ação de vândalos. A empresa já recuperou mais de 30 estações, entre elas as de Rio Pardo, Cachoeira e Marumbi.

Assessoria de Imprensa da ALL

Voto Consciente

Não basta pagar impostos, é preciso saber para onde esse dinheiro é destinado. A corrupção é uma prática antiga que toma novas formas, mas tem os mesmos falsos princípios. Faltam quatro meses para as eleições. Não se deixe enganar, eleitor! Se você ainda não parou para pensar, pense bem! Você é livre! Não aceite opinião de políticos oportunistas. A eleição é a festa da cidadania e da democracia.

Paulo Roberto Girão Lessa