Sou moradora da Rua Raphael Papa no Jardim Social, divisa com o Tarumã. Nessa rua, motoristas indo e vindo da BR-116 atingem velocidades altíssimas, e já fomos testemunhas de todo tipo de acidente. Inúmeras vezes. A região é absolutamente residencial. Mas nós moradores temos dificuldade em atravessar a rua e entrar e sair com os carros de nossas garagens, tamanho o fluxo e, principalmente, a velocidade de automóveis, ônibus de linha, motos e inclusive imensos caminhões de carga que atravessam nosso arborizado bairro, cortando caminho sem sinaleiros, radares ou lombadas, até o início da Vítor Ferreira do Amaral. É um verdadeiro atalho rápido. Queremos um pouco de tranqüilidade e segurança no local, mas as autorizades não nos ouvem. Queremos nosso bairro de volta.
Priscila HübnerCuritiba, PR
Idéias ou marketing político?
O argumento de que a política é um campo exclusivo para o debate de idéias e propostas é usado por aqueles que são contrários à utilização do marketing para eleger um candidato. Mas, certamente, o marketing político tem um papel relevante na consolidação da democracia e, principalmente, do debate político. Não há político que consolide uma trajetória consistente caso não apresente soluções interessantes para as demandas da população. Após um excesso de valorização do marketing político nas eleições de 2002, parece que na atual campanha o marketing político volta ao seu lugar, saindo dos flashes das mídias para os bastidores, aí sim é o seu lugar, lugar esse que o marketing político pode dar efetivamente sua contribuição à consolidação da democracia.
André Guimarães, profissional de marketingCuritiba, PR
Tenho pressa
Quem anda pela Avenida Silva Jardim, no Centro da capital, percebe que há um constante engarrafamento naquela via. O cenário provoca um comportamento explosivo dos motoristas, motociclistas e até pedestres. No entanto, nada acontece. Não há uma ação de policiamento e nem do Detran com o objetivo de orientar essas pessoas, evitando uma possível tragédia. Não entendo por que os proprietários de veículos precisam pagar tantos impostos. Para quê? Quando há necessidade ninguém aparece para resolver uma simples situação de fluxo de pessoas e carros.
Beatriz da Cunha, estudanteCuritiba, PR
Cidade sem dono
Pobre de nossa Curitiba que não conta com nenhuma autoridade disposta a assumir suas responsabilidades. Os ônibus estão superlotados; as praças abandonadas; as políticas sociais não existem; não há programas culturais para o público menos favorecido; quem precisa de moradia tem que penar; o saneamento básico é caótico; e as políticas ambientais se resumem em ações de fachada. Pobre do cidadão, que paga seus impostos e cumpre com os seus deveres. Não sabe onde seu dinheiro é aplicado e nem mesmo qual é seu futuro.
Bruno Glaydson Oliveira, funcionário públicoCuritiba, PR
Guaraqueçaba
Li a matéria (dia 8/10) sobre o assentamento no litoral e gostaria de me manifestar. Conheço a realidade e gostaria de elencar uns pontos que julgo de interesse: o acampamento localiza-se numa área em que o zoneamento da APA de Guaraqueçaba permite atividades agrícolas e ocupação humana, tanto que antes o fazendeiro criava búfalos; são famílias descendentes de caiçaras, populações tradicionais que há muito habitam a região, conhecem a natureza e têm um sistema produtivo adaptado a ela, de baixo impacto e sustentável; as famílias são vítimas de um processo de exclusão social e expulsão de suas terras, principalmente por causa da ação de ONGs "ambientalistas" que adquirem grandes áreas e expulsam seus moradores. Criar o assentamento nada mais é garantir hoje um direito que deveria ter sido há muito mais tempo garantido a todos.
Talles ReisCuritiba, PR
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