Aeroporto Afonso Pena 1

• 0

Quando os órgãos estaduais e federais vão parar de brincar de empurra-empurra? Precisamos, sim, realizar a expansão do Aeroporto Afonso Pena o quanto antes. Quanto se perde em dinheiro, tanto de pessoas físicas quanto de empresas paranaenses, por causa da falta da pista? Essa postura de adiamento só favorece outros estados e prejudica o Paraná. Vamos deixar de brincadeira e começar a agir, pensando no futuro.

Juarez Fontan

Aeroporto Afonso Pena 2

Existe dinheiro no Paraná e em Curitiba até para gastar mais do que devia com pessoal e construir um desnecessário viaduto estaiado, mas não existe verba possível para uma necessidade como a nova pista do Afonso Pena. O Paraná perde dinheiro diariamente porque voos cargueiros ou de passageiros para os Estados Unidos ou para a Europa só podem ser feitos de pistas maiores. O exemplo mais recente é o voo Curitiba-Porto Alegre-Miami. O avião pode aterrissar direto de Miami em Curitiba, mas só pode decolar direto para Miami de Porto Alegre.

Márcio Falabello

Gastos com pessoal

É extremamente preocupante essa situação de "estouro" do limite com gastos com pessoal (Gazeta, 24/11). Um ou dois casos de gastos acima do limite até podem ser admissíveis, mas cinco não. Isso ocorre quando falta planejamento adequado e controle e indica inércia do Executivo, podendo ser definida de forma resumida como incompetência administrativa. O povo paranaense não merece isso.

Afonso Arnhold

Educação Moral e Cívica

As disciplinas de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política Brasileira devem voltar à grade curricular para ensinar e vivenciar com os alunos e a comunidade escolar noções de direitos e deveres, informações sobre eleições, o papel do político, quem faz a lei, para que serve, como é a organização política do Estado etc. Um eleitor instruído vota melhor e saberá cobrar de seus eleitos os interesses de sua comunidade.

Enedina Troiani Sanches

Cracolândia

O resultado da ocupação das cracolândias de Curitiba (Gazeta, 25/11) será apenas local. Mais eficiente seria se o combate efetivo fosse na origem do problema, com patrulhas de fronteira, buscas em rodovias, abordagem em rodoviárias das cidades, informações privilegiadas, prisão de traficantes etc. Trata-se de crime transnacional, portanto, o combate deve ser mais amplo, nas causas e não nos efeitos.

Sergio Bessler

Protestos

Sobre a matéria "O que restou das jornadas de junho?" (Gazeta, 24/11), eu também participei dos protestos de junho e o que percebi foi a falta de união do povo, que sabe reclamar, mas ainda não aprendeu a cobrar dos que o representam. Por isso o resultado dos protestos foi pífio, abafaram tudo e continuamos no mesmo lamaçal.

Adriano A. de Souza

Honestidade 1

Brilhante o artigo "Eles também dormem tranquilos", assinado pelo empresário Cláudio Slaviero (Gazeta, 24/11). Ele traduz com precisão a angústia que nós, "otários", sentimos por seguir e educar nossos filhos no caminho da ética, da honestidade e da retidão. Somente ouso discordar quanto ao otimismo do autor em relação ao nosso futuro. No próximo ano, estaremos comemorando 100 anos do discurso de Rui Barbosa no Senado Federal, em que ele afirmava que "de tanto ver prosperar a desonra, (...) o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto". Infelizmente, nada mudou de lá para cá.

Antonio Veiga, advogado

Honestidade 2

É muito fiel a análise de Cláudio Slaviero. Desde o período colonial a desonestidade, a imoralidade e o ganho fácil foram se avolumando, chegando a condições insuportáveis. Com certeza ainda levará algumas décadas até que o joio seja devidamente separado do trigo através dos crivos da purificação; aí, sim, teremos um país de honestidade e patriotismo.

Francisco Czaja Neto, ex-professor da UFPR

Hospital de Clínicas

Por ser um hospital universitário, o Hospital de Clínicas (Gazeta, 24/11) está intrinsecamente ligado ao estado e à federação. Logo, os governos do Paraná e do Brasil têm parcela grande de responsabilidade por essa agonia. É lamentável tal situação, pois, se uma instituição desse gabarito morre à míngua, o que podemos esperar das menores?

Padre Jesus Messias Galieta, Campo Largo – PR

Eleição

Essa Soninha Francine (Gazeta, 23/11), pré-candidata à Presidência da República, é outra Marina Silva, que muda de partido como troca de roupa. Ninguém a conhecia antes. Fez carreira no PT até 2004, perdeu espaço porque tinha acabado de chegar ao partido e já queria ser a melhor, e aí saiu e foi para o PPS, onde já está em discordância por causa de sua maneira de agir. Ela gosta de aparecer, mas nada até agora de trabalhar.

Hermes Carlos Bollmann

Cassação

O ministro Joaquim Barbosa perdeu a grande oportunidade de mostrar ao Brasil que as leis ainda devem ser respeitadas, pois deveria ter se posicionado quando o presidente da Câmara de Deputados não aceitou que José Genoino perdesse o mandato sem que houvesse antes a votação para a sua cassação. O desrespeito a uma ordem judicial é o início da anarquia política e o povo não pode concordar com isso, a menos que passe a ter os mesmos direitos de desobediência às leis.

Dalmir México Martins

Mensalão 1

Parabéns ao STF e aos meios de comunicação pela ampla cobertura dada à questão do mensalão. Agora está na hora de botar na rua o mensalão mineiro de Eduardo Azeredo e o "trensalão" de São Paulo, ambos do PSDB. O povo gostaria que fosse dado a eles o mesmo tratamento jurídico e o mesmo espaço midiático usado no mensalão do PT.

Randal Guelfi

Mensalão 2

Já encheu ver sempre as mesmas notícias sobre PT, Lula, corrupção e roubalheira. Nos últimos dias, viu-se a imagem ridícula de Dirceu e Genoino de punhos cerrados. Por que dar destaque para esse tipo de gente? Deve haver uma forma de colocar o país finalmente no caminho do desenvolvimento, da moralidade e que possa educar esse povo tão ignorante e alienado, que ainda acredita nesses governos populistas que há tempos estão destruindo todas as instituições.

Rogério Ribas

Joaquim Barbosa

Fico indignado com as críticas dirigidas ao ministro Joaquim Barbosa feitas por pessoas e entidades coniventes e comprometidas com o escândalo do mensalão. Esse brasileiro de origem humilde, com sua competência, seriedade e coragem, deu um forte golpe na corrupção arraigada neste país. Precisamos cada vez mais de "Joaquins" para podermos ter a esperança de deixar um Brasil mais digno às próximas gerações. Acordem, raposas da política brasileira, o povo brasileiro está amadurecendo!

Nelson Camargo

Medalha

O deputado-presidiário José Genoino Nogueira foi agraciado com a Medalha do Pacificador em 2003. Contudo, o Decreto 4.207, de 13 de abril de 2002, estabelece em seu cap. IV, art. 10 o seguinte: "Perderá o direito ao uso da medalha o condecorado que tenha sido julgado pela Justiça do Brasil, em qualquer foro, por sentença transitada em julgado...". Como procederá o alto comando do Exército em cumprir o estabelecido sem irritar a presidente, Lula e o PT?

Nereu J. Mello de Souza

13.º salário dos vereadores

Os vereadores não são funcionários públicos, nem contratados terceirizados, mas exercem um mandato eletivo. O direito ao 13º salário é um benefício somente para funcionários, terceirizados e afins regidos pela CLT ou funcionários públicos.

Flavio Bovo

Segurança pública

As pesquisas sobre segurança pública não condizem com a realidade. Nos bairros, quando há uma solicitação, existe má vontade por parte da corporação. Se alguém de expressão solicita uma viatura, é possível que venha até um número exagerado de viaturas, mas, quando é alguém de um bairro periférico, isso não acontece.

Cláudio Dias de Assis

Maioridade

A redução da maioridade é um imperativo para aqueles que foram brutalmente atacados por menores de 18 anos que se escondem atrás do Estatuto da Criança e do Adolescente. Esses menores de 18 anos não possuem asas nem auréola, muitos têm uma índole bandida e perversa. Precisamos de disciplina e ordem. Chega de paternalismo barato.

Marcos Garcia

Doação de sangue

Sobre a necessidade de se dobrar os índices de doação de sangue no país (Gazeta, 25/11), faz algum tempo li uma reportagem que falava de uma pesquisa feita sobre o porquê de poucas pessoas doarem sangue. Em primeiro lugar, disparado, está o medo de agulha. Não acredito que as pessoas ainda achem que a doação "afina" o sangue ou outras coisas parecidas. O medo é da dor da maldita agulha. Se fosse criado um sistema de tirar sangue totalmente indolor, tenho certeza de que os índices de doação aumentarão. Esse papo educacional é balela: o problema é a dor.

Maurício Antunes Ariede

* * * * *

As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro - Curitiba, PR - CEP 80010-020 - Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.