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Passei pelo aeroporto de Brasília na quarta-feira. Após desviar de flechas e balas de borracha do dia anterior, cheio de protestos, me deparei com um incrível pôr do sol e uma verdadeira cascata dentro do terminal. Seis funcionários se revezavam para recolher os milhares litros d’água que desabavam do teto em frente dos guichês enquanto passageiros escorregavam e filas eram rearranjadas para desviar do aguaceiro. Se vamos ganhar a Copa eu não sei, mas que passaremos vergonha, passaremos.

Rodrigo Salgado Augustinho

Aeroportos 2

Está certa a presidente quando disse que as obras da Copa são para os brasileiros, isso porque os visitantes do exterior ficarão frustrados com nossos aeroportos e afins, que há muitos anos não suportam nem um feriadão de fim de semana. Qual é a infraestrutura brasileira que tem padrão Fifa? Alguém pode citar uma?

Laudi Vedana, Pato Branco – PR

Aeroportos 3

A arquitetura dos aeroportos no Brasil é a mesma de uma rodoviária. Aeroportos tão ruins só encontramos na América Latina e África. Fazemos grandes lobbys inúteis para que as pessoas possam passear no aeroporto e fazemos áreas de embarque minúsculas sem a mínima infraestrutura para quem realmente precisa de aeroporto: o passageiro!

Eduardo Ribeiro

Hospital de Clínicas

Sobre a matéria "Decisão da UFPR sobre Ebserh é antecipada e ocorre na 4ª feira" (Gazeta, 3/6) se os servidores não querem a Ebserh, façam um referendo para decidir. O problema é que se o Hospital de Clínicas não aderir ao Ebserh acabará falido, pois não poderá realizar concurso público, comprar equipamentos ou fazer investimentos em infraestrutura. Isso mostra o quanto nossa democracia brasileira está sendo extinta aos poucos.

Renato F. Wysocki

Copa do Mundo

Zelar pelo erário público é uma obrigação fundamental de qualquer autoridade pública e de cada cidadão. Ao abraçar um projeto, o mesmo deve ser levado a sério desde o seu início por todos os envolvidos. Porém, o cumprimento das obras da Copa (Gazeta, 3/6) foi tratado de forma desleixada, para não dizer empurrada com a barriga. Com isso, a cidade saiu perdendo com vários projetos urbanísticos cancelados pela inoperância do poder público desde a definição da cidade como uma das sedes do evento.

Márcio Anacleto

Lei da Palmada 1

Essa opção ideológica de repassar a um Estado decrépito a responsabilidade de educar os filhos em detrimento dos pais, além de temerária, seria cômica não fosse trágica. Pessoas como a autora do artigo "Educar sem bater" (Gazeta, 3/6) adoram intrometer-se na vida dos outros.

Paulo Cruz

Lei da Palmada 2

O autor do artigo "A autoridade dos pais na educação dos seus filhos" (Gazeta, 3/6) confunde direitos humanos universais com políticas de governo. Não considera que a sociedade não aceita mais nenhum tipo de tortura e esquece que quem agride fisicamente perde a razão, logo, também a autoridade. Um pai ou mãe que agride fisicamente uma criança demonstra que não tem autoridade, nem equilíbrio emocional para educar.

Vilma Luzia Dolinski

Importação de livros

Esse projeto proibindo a compra de livros estrangeiros não é só ruim por causa da reserva de mercado, que só serviu para proteger maus empresários e atrasou em décadas o país. Logo mais será proibido ler ou possuir certos livros. E, depois, será obrigatório ter os livros que o governo determinar.

Gilberto Strapazon

Nostalgia 1

Parabéns pelo sucesso da coluna! Moro há 20 anos em Curitiba e aprendi muito sobre a cidade através da Nostalgia. Muita saúde para que a coluna permaneça trazendo a história da cidade para nós, leitores.

Marcos Carvalho

Nostalgia 2

Parabéns ao Cid pelos 25 anos da coluna Nostalgia. Leitor assíduo da Gazeta do Povo, não saio de casa sem ler três assuntos: a Coluna do Leitor, o caderno Vida Pública e a Esportiva. E nas edições de domingo fico ansioso como criança em véspera de Natal para saber qual o assunto a coluna Nostalgia irá publicar .

Kemal Domit, médico

Nostalgia 3

Temos apreciado muito a coluna e já encontramos fotos de pessoas da família, como o primeiro dia de aula da turma da tia Esther no curso de Medicina, em 1949. Somente acho que não deveriam colorizar as fotos, pois isso tira a singeleza da história.

João Tomio

Combustíveis

Existe algo de estranho no ar. Os postos de gasolina quase que simultaneamente diminuíram os preços da gasolina. É difícil entender esse benefício repentino, pois o governo vem anunciando que não dá mais para manter os preços atuais. Se o preço baixou, eles devem continuar tendo lucro. Então por que não fizeram isso há mais tempo? Ninguém trabalha de graça. Devem estar tramando mais uma alta para nós.

René da Cruz Belém

Rodoferroviária

No momento em que a Rodoferroviária é entregue pelas autoridades municipais (Gazeta, 3/6) não devemos esquecer o trabalho incansável dos colaboradores das empresas concessionárias de ônibus nesses dois anos de obras, que, apesar de todas as dificuldades, conseguiram atender os clientes. Às vezes nos esquecemos de que atrás de obras há um número muito grande de pessoas que fazem nossa rodoviária manter-se pulsando durante 24 horas.

Thadeu Castello Branco e Silva, diretor da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros (FEPASC)

Lei dos Portos

Devemos lembrar que a atuação do governo federal nos portos se deve ao fato de que durante muitos anos a cidade de Paranaguá e o porto estiveram à mercê de administrações desastrosas, com falta de investimentos necessários, corrupção, levando o porto à situação em que se encontra hoje. Por que só agora com intervenção federal resolveram agilizar projetos que há muitos anos estavam na gaveta? Por que antes só exploravam e não investiam?

José Ricardo Morato Rosa

Cesárea

Creio que muitas mulheres são induzidas ao parto por cesariana porque não têm orientação médica adequada. Há certa cultura de que o médico é um ser inquestionável. Uma vez que se inicia o pré-natal, não se cogita procurar outro profissional. Ao fim da minha gestação, por exemplo, não havia sinais de trabalho de parto. Foi marcada a cesariana e, por coincidência, entrei em trabalho de parto algumas horas antes do horário marcado. Não fui questionada se gostaria de tentar o parto normal.

Ana Paula FreitasLâmpadas

Tal como as tomadas deram grandes lucros para poucos e prejuízos para muitos, as lâmpadas repetirão a trama. Lustres e abajures serão jogados fora por não poderem receber as lâmpadas, ditas, econômicas, vindas da China, maiores no tamanho e no preço. Técnicos sem capacitação ditam as leis que deveriam ser iguais para todos, mas são convenientes só para eles.

Jorge Abib

Transporte

A integração temporal ajudaria a desafogar não só os terminais, mas o trânsito da cidade como um todo. Hoje muita gente usa carro porque precisaria pegar dois ou mais ônibus que não têm integração física, tendo, portanto, de pagar mais de uma passagem para chegar ao seu destino. Com isso acaba sendo mais barato ir de carro mesmo. Infelizmente, pela informação da reportagem (Gazeta, 2/6), Curitiba vai continuar patinando nessa questão, enquanto outras cidades já resolveram isso há muito tempo.

Roberto Hommerding

Juiz Nicolau

Sobre o ex-juiz Nicolau dos Santos ter deixado a prisão (Gazeta, 3/6) cadeia não resolve nada. O correto é fazer devolver tudo. Não tem mais o dinheiro? Confisca tudo o que o bandido tem. O único penalizado nessa história é o povo que pena para pagar muito imposto e vê o dinheiro ficar nas mãos dos corruptos.

Daniel Silveira

Joaquim Barbosa

O deputado federal Vicentinho declarar que "não tem raiva de Joaquim Barbosa e sim pena" é mais uma daquelas colocações de gente despreparada que não deveria ser levadas em conta. Ele deve estar é raivoso por ver alguém fazer o seu trabalho com competência e honestidade, colocando atrás das grades parte da quadrilha do mensalão.

Marcelo Antunes Barbosa, comerciante

Protestos

Parte do que Joel Pinheiro escreveu em seu artigo "A Copa da decisão" (Gazeta, 2/6) eu mesmo tenho repetido há tempo. O clima atual se aproxima muito do clima pré-ditadura de 64: conservadores criticando toda e qualquer proposta progressista; a criminalização de qualquer pessoa que critique a Copa ou que seja a favor da legalização das drogas, do Estado laico e outras liberdades individuais.

Maurício Antunes Ariede

Via Calma

Gostei da ideia da Via Calma, pois nessas vias laterais à canaleta já não era possível ter dois carros paralelamente ao mesmo tempo. Assim, abre-se espaço para que quem usa a bicicleta poder trafegar com um mínimo de segurança. Mas o bom funcionamento vai depender de nos educarmos para respeitar os espaços um do outro: carro e bike.

Edemilson Penha

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