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Ajuste fiscal 1

Sou crítico do governo federal desde seu início. Mas é estranho que todos o critiquem quando ele tenta tomar uma medida para conter gastos. O Executivo está tentando evitar que passe pelo Congresso o pacote de medidas populistas de gastança e para o qual não há receita correspondente. Esse é promovido por Eduardo Cunha e seus aliados. É preciso pensar no país como um todo e não em disputas partidárias. E tudo o que está sendo investigado sobre esse governo – inclusive no Legislativo – precisa ser apurado e os culpados punidos, independentemente de quem forem.

Ajuste fiscal 2

As tais “pedaladas fiscais” cometidas pelo governo federal – relativas ao balanço de 2014 –, foram cometidas também por vários governos estaduais. Há uma irresponsabilidade fiscal generalizada no país. Neste cenário de dificuldades econômicas, quem garante que os investidores em letras do Tesouro Nacional não podem também levar um calote? Conforme boletim do banco Credit Suisse, as reservas brasileiras para 2015 serão US$ 367 bilhões, mas a dívida é de US$ 368 bilhões devido ao avanço de empréstimos das empresas nacionais.

Pedágio 1

É totalmente indevida a prorrogação dos contratos de pedágio no Paraná. Nestes anos todos não houve ganhos à sociedade. A grande vantagem foi da concessionária. A renovação seria algo parcial e favoreceria uma empresa em detrimento de outros possíveis concorrentes. O lado bom da discussão é a necessidade de pensar – desde já – num contrato que não permita ocorrer o que houve até então. Que o pedágio seja bom para o empresário e também para o cidadão paranaense.

Pedágio 2

Caro é trafegar por rodovias esburacadas, sem sinalização e sem assistência. O que também custa caro é aumentar a possibilidade de riscos de acidentes e a falta de respeito com os impostos. Quem se lembra como era a BR-277, entre Curitiba e o Litoral, antes do pedágio? Em dia de neblina, não se conseguia enxergar.

“Escola para políticos”

Concordo com os leitores sobre a necessidade de formar os políticos para exercer os mandatos. Mas será que não seria necessário também formar os eleitores para que saibam votar nas eleições?

Conselho de Ética

Não é preciso ser nenhum analista político para concluir que esse Conselho de Ética da Câmara que aí está não será para fiscalizar ou disciplinar o decoro parlamentar. A impressão que se tem é de que seria para defender os parlamentares e livrá-los de qualquer risco de punição pelos seus malfeitos. A propósito, até onde se sabe, esse conselho tem ignorado solenemente os políticos citados como envolvidos no escândalo da Petrobras e investigados pela Operação Lava Jato.

Lava Jato 1

A presidente Dilma atribui a queda de 1% do PIB às investigações da Polícia Federal na Lava Jato. A pergunta que se deve fazer é por que existe a operação. Governadores querem defender Dilma, pois temem efeito cascata no caso de ela sofrer o impeachment.

Lava Jato 2

Todos são iguais perante a lei. Mas, até então, alguns são mais iguais. O juiz Sérgio Moro, contrariando muitos poderosos, segue a lei ao pé da letra. O problema é que estão querendo alterar as regras do jogo. Os hábeis advogados dos envolvidos na Lava Jato almejam desqualificar a “delação premiada”, alegando se tratar de tortura psicológica prejudicial à defesa dos réus. Comenta-se até que há um projeto na Câmara proibindo que presos façam acordos para amenizar suas penas. É um pretexto inédito a ser combatido para que a justiça seja feita sem distinção, como sempre deveria ser.

Reeleição

Precisamos acabar com a reeleição e com os altos salários. Quanto tempo esses políticos estão no poder e o que fizeram? Mudaram as leis em benefício próprio e concederam aposentadorias acima das de qualquer brasileiro trabalhador, mordomias. Mas nada acontece quando são mencionados em escândalos de corrupção. Tantas coisas poderiam ter sido feitas com o dinheiro desviado pelos corruptos e corruptores. O Brasil precisa mudar.

Impostos

Neste ano tivemos aumentos exagerados em todos os serviços autorizados pelos governos federal, estadual e municipal. Embora de partidos diferentes, Dilma Rousseff, Beto Richa e Gustavo Fruet aumentaram os impostos, o que prejudica a população que os elegeu.

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