Ao ler sobre a reportagem do aniversário da ponte com velas e bolo, é de ficar revoltado com o descaso que as autoridades têm com o dinheiro público e do pouco caso que fazem diante de uma obra que faz o elo entre dois grandes estados. A operação tapa-buraco também já mostrou que de nada adiantou toda esta mobilização do governo federal. Não passou de uma obra para campanha eleitoral, querendo mostrar àqueles menos informados que o governo está preocupado e que tem condições de, em pouco tempo, deixar nossas estradas em condições ideais de tráfego. O que nós, brasileiros, temos de fazer é estarmos unidos na próxima eleição e expurgar de uma vez por todas estes políticos que iludem o povo brasileiro.

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Willian SandrinyCuritiba, PR

Paixão

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Foi muito feliz o chargista Paixão ao colocar, na Gazeta de 26/1, o presidente George W. Bush montado em seu cavalo, como nos velhos tempos do Texas, galopando como sempre, ao lado de um burrinho pangaré apinhado de gente. Para melhorar, ele poderia fazer outra com o apoio de Michelle Bachellet, que não se unirá a eles – já disse isso na imprensa –, e colocar o Fidel Castro na tropa e na rabeira, isso se ele agüentar em cima do burro. Uma charge vale mais que 1.000.000 de palavras e ainda nos faz rir.

Jose Pedro NaisserCuritiba, PR

Eu menina

Um tanto aborrecida com a passagem dos anos, com as mudanças na "minha" cidade, onde os meninos brincavam nas ruas com suas bolinhas de gude e as meninas pulavam corda ou "caracol". Os batizados das bonecas eram festas em miniaturas. Não havia esmoleiros ou carrinheiros; ainda se usava a expressão "pobreza envergonhada"; meninos faziam entrega de marmitas para diversas pensões existentes em Curitiba. Onde eu também era menina. Hoje Curitiba é uma cidade como centenas de outras pelo mundo afora: perdeu sua característica principal que era ser aconchegante. Saudades do maestro Antonelo, que dirigia a banda da Polícia Militar e que atraía uma multidão à Praça Osório em dia de apresentação. Curitiba agora é um "agulheiro" cheio de arranha-céus. Casas com pequenos jardins só existem praticamente escondidas, muros a dentro, com medo de assaltos não só de bandidos, mas, talvez das construtoras vorazes por comprar seus terrenos e construir mais um espigão...

Margarita Wasserman, escritoraCuritiba, PR

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Pagamento antecipado

Torno público o descaso à solicitação pelo 156 e a fiscalização de urbanismo do bairro Fazendinha. Há mais de dois meses peço providências para o problema de um terreno situado na Rua Carlos Klementz, 555, em frente ao Bosque Fazendinha. Este terreno está sendo aterrado. Isso não seria problema se não se tratasse de aterro de lixo, o que vem prejudicando os vizinhos com o mau cheiro, sem falar nas baratas e nos mosquitos e ainda na poeira. A situação insustentável obriga os moradores a lavar as janelas diariamente e, à medida que a temperatura aumenta ao longo do dia, o desconforto causado pelo mau cheiro torna impraticável mantê-las abertas.

Rafael Alexandre Rabitz Curitiba, PR

IPTU de Matinhos

Este ano, eu e muitos proprietários de imóveis no litoral fomos surpreendidos com mais um fato desagradável provocado pela Prefeitura de Matinhos: o aumento do IPTU de 2006 através do artifício da elevação do valor venal do imóvel. Acredito que muitos proprietários de imóveis do município ainda não perceberam essa estratégia. No meu caso particular, o aumento do imposto foi de 26%. Este ano estou pagando em dinheiro R$ 119,81 a mais do que paguei no ano passado, onde o imposto foi de R$ 462,23. Acho injusto este aumento para uma cidade que fica abandonada a maior parte do ano, sem segurança e benfeitorias, onde os ladrões encontram um paraíso para saquear e destruir as casas, que cada vez mais se desvalorizam.

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Florêncio de Oliveira FilhoAsflar – Associação dos Proprietários e Moradores dos Balneário Flamingo e Riviera

"Curitiba é diferente"

Quando viajamos de carro para qualquer cidade diferente da nossa, temos a noção de que as ruas daquela cidade serão sempre binárias: se você cruza uma rua que tem tráfego à sua esquerda, a rua seguinte terá tráfego à sua direita. Essa é a regra para facilitar tanto a orientação de quem chega, como para facilitar o desafogamento do trânsito. Curitiba é diferente. Se algum visitante imaginar que haverá sempre uma rua com tráfego à direita e a seguinte à esquerda, terá sérias dificuldades. Será realmente um drama para esse pobre turista.

Hélio Gomes de Oliveira, advogadoCuritiba, PR

Palmadas

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Adorei as "palmadas" (com luva de pelica) que uma leitora, de 80 anos, deu nos deputados que pretendem aprovar uma lei proibindo palmadas em crianças. Faço minhas as palmadas dela, e igualmente acredito que os tais deputados realmente não devem tê-las recebido na infância, senão não cometeriam os desatinos que cometem hoje. Eu garanto que se palmadas fizessem mal, eu também não seria a pessoa de bem que sou hoje. As palmadas que recebi, e somente quando as mereci, me permitiram saber quais são os meus limites; me permitiram respeitar o próximo e o que é do próximo, e a aprender que tenho direitos e deveres, e que quando relaxo com meus deveres, prejudico os meus direitos. Sinceramente, pensava que já ouvido todas as propostas absurdas de nosso meio político. Agora os nossos caros deputados vêm com essa "pérola"...

Ételis PletCuritiba, PR

Alvará

Estou tentando conseguir o alvará de construção da minha casa. Após perder consideráveis horas de trabalho obtendo documentos e atendendo exigências de diversas secretarias municipais, fui até a Secretaria de Finanças (Rua da Cidadania de Santa Felicidade) para obter a Certidão Negativa de IPTU. Lá, me foi negado o fornecimento de tal certidão sob a alegação de que para fins de Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra só é emitida a certidão se o IPTU de 2006 estiver quitado. Ocorre que o IPTU de 2006 tem vencimento, para pagamento à vista, em 10/2/06. Aí eu pergunto: como pode a prefeitura exigir que o IPTU esteja quitado se nem ao menos está vencido? Sou obrigado a antecipar o pagamento para poder obter a certidão? Tudo o que eu quero é uma Certidão Negativa de Débitos. Se eu não devo absolutamente nada, por que não pode ser fornecida a certidão? A pessoa que se intitulou chefe do setor, quando eu tentava obter explicação sobre os motivos, virou as costas e me deixou falando sozinho.

José Augusto HeyCuritiba, PR

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Exercício da medicina

Ano passado, a UFPR realizou exame de revalidação de diplomas para 300 médicos formados em outros países. Nenhum deles passou. São 300 médicos impedidos de exercer a profissão por terem se formado em um país de outra língua, enquanto existem filas em postos de saúde, falta de leitos hospitalares e insuficiência em emergências. Espero que órgãos detentores de poder, como o CRM, passem a considerar o bem-estar da sua população o bem maior de sua razão de existir, e não continue a negligenciar a saúde em prol de um preconceito ignorante e infundado. Aguardo critérios mais justos para que profissionais negligenciados na sociedade brasileira possam se tornar parte de um contexto em que impere o primor pela saúde e bem-estar.

Thiago Tebet, universitárioCuritiba, PR

Esclarecimento

Em resposta à carta do bombeiro Vagner Rogério, a AMAI – Associação de Defesa dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas, explica que desde junho do ano passado, tão logo fora reajustado o salário mínimo para R$ 300,00, requereu administrativamente junto à Seap (Secretaria de Estado da Administração Pública), protocolo n.º 8.552.179-9, com relação aos militares da ativa. Embora limitadamente, a complementação está sendo feita. Já na Paranaprevidência, sob o protocolo de n.º 8.629.839-2, com relação aos inativos e pensionistas, a questão ainda não foi solucionada, ficando certo no último encontro entre a AMAI e a Paranaprevidência que esta buscaria a unificação de interpretação junto à Seap, "urgentemente". A AMAI convida o sr. Vagner Rogério e outros militares interessados para que compareçam e somem forças com a entidade, na luta pelos direitos dos policiais militares.

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AMAI – Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472. E-mail leitor@gazetadopovo.com.br. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.