Certamente vamos ter uma corrida presidencial muito disputada, mas acho que é muito cedo para colocar nomes de dentro da política nacional como pré-candidatos. Nomes como os de José Serra, Ciro Gomes e Roberto Requião são algumas das opções (Gazeta, 28/12), mas não vamos deixar nos enganar, vamos esperar para ver o desenrolar da política. 2010 vem aí com muitas surpresas!
Simião Oliveira
Ano eleitoral 2
O ano de 2010 está chegando! Lembremos, pois, 2002. Será que vamos passar pelas mesmas consequências ou poderá ser pior? Estamos tentando sair de uma crise mundial sem precedente na história. Parece que tiramos de letra. Será que vamos, justamente, naufragar numa crise interna, por querelas políticas e divergências de pensamentos? Vivemos numa aldeia global. Os mercados são sensíveis, captam até pensamentos. Todo cuidado é pouco para não piorar as coisas, mesmo que não seja essa a intenção.
Antonio Pereira, contador, Londrina PR
Ano eleitoral 3
Entre os candidatos a presidente e seus perfis, também votaria no Requião. Não acho que seria um bom presidente, pois tem uma facilidade muito grande de perder aliados por não medir suas palavras. Mas entre todos que se apresentaram, ficaria com Requião, mais por falta de opção do que por convicção. Mas ainda há tempo para apresentarem uma proposta boa para o país, e com isso ganhar meu voto.
Juarez Ferreira
Corrupção
Mensalão, mensalinho ou propina sempre vão existir, porque nossos políticos não são educados para evitá-los. Isso já é uma prática antiga na política e amiúde no comércio. Onde há licitação ou departamento de compras, os envolvidos são sempre induzidos a aceitar dinheiro para dar um "empurrãozinho" a fim de favorecer alguém, seja pessoa física ou jurídica.
Bruno Luís Bovo
Políticos e meios de comunicação 1
Deveria ser proibido sim que políticos, seus familiares e seus laranjas façam uso de concessões de rádio e tevê, pois as usam para manipular a "manada", digo, o povão! É óbvio e, infelizmente, bastante comum no Brasil. Por essas e outras que os Sarney continuam no poder.
Cristina Schuster
Políticos e meios de comunicação 2
Políticos deveriam apenas legislar. O país é grande, e o trabalho a ser feito por eles é intenso. Se eles se dedicassem integralmente a trabalhar pelo país, como se propuseram nas campanhas eleitorais, não sobraria tempo para mais nada, seja controlar emissoras, seja tramar golpes para usurpar o dinheiro público.
Maria de Nazareth da Costa
Dilma e a popularidade
Para se tornar mais popular, Dilma precisa ser mais do povão como os brasileiros falam, pois a classe pobre, dos mais humildes, é a maioria. Se ela for mais a favor deles, com certeza conquistará mais da metade dos brasileiros. É isso que faz o nosso presidente ser tão querido aos olhos do povo, pois ele auxilia e ajuda a classe mais necessitada mesmo.
Kelly Cristina Ribeiro do Vale Bontorim
Controle do Judiciário
É interessante como o Ministério Público e o Judiciário agem com rapidez nas Câmaras Municipais, principalmente nas de pequenos municípios. Sugiro que essa mesma celeridade também seja vista nas picaretagens, falcatruas e desvios na Câmara dos Deputados, Senado Federal e na Assembleia Legislativa.
Sérgio Andrekowicz, União da Vitória PR
Avenida das Torres
Vi outro dia uma entrevista com o presidente do Ippuc, que informava da futura retirada das torres metálicas da Avenida das Torres e consequente liberação do seu canteiro central ao tráfego. Esperava um comentário favorável à excelente sugestão do engenheiro Luiz Cláudio Mehl (Gazeta, 23/12) de implantação naquele trecho de um sistema exclusivo de bondes elétricos com rodas de borracha ou de trens rápidos suspensos ou sobre trilhos o que seria um diferencial inovador e moderno para Curitiba, além de reduzir sensivelmente o tempo entre o aeroporto, o Centro e a rodoviária. Porém o entrevistado insistiu na mesmice da instalação, no trecho, de ônibus expressos e estações tubo, com vários pontos de paradas, como as que já existem às dúzias na cidade. A Copa de 2014 em Curitiba é uma ótima oportunidade também para inovar, não para apenas repetir o passado.
Luiz J. Soares
Litoral 1
Gostei da reportagem sobre a valorização de imóveis no litoral, mas, como sempre acontece, só focalizam Matinhos, Caiobá e Guaratuba. Pontal do Paraná não existe. Essa valorização poderia ser maior ou igual em Pontal, mas a falta de investimento tanto municipal quanto estadual desvalorizou os imóveis. Na realidade houve só uma recuperação e não sei se na sua totalidade. Falta muito para que os valores cheguem aos patamares do nosso estado vizinho que investe no seu litoral com inteligência porque sabe o retorno que tem com o turismo. Temos aproximadamente 37 quilômetros de praia, com águas na sua totalidade limpas, e estamos a 100 km de Curitiba. O que falta para termos um potencial excelente no turismo? Falta vergonha para esses administradores municipais e estaduais, vontade de trabalhar, inteligência e um pouco de bom senso. O que vemos neste nosso litoral é o que chamo de investimento em obras e assistencialismo eleitoreiro.
Carlos Edmundo Woijcik, Balneário Leblon Pontal do Paraná
Litoral 2
Com Caiobá cheia de gente, a circulação na Praia Brava está difícil. Bicicletas em alta velocidade e os carros a pedal (com excesso de largura, comprimento e música discutível) fazem da ciclovia o maior perigo para se atravessar a rua. Sugiro que se transfira a ciclovia para dentro da caixa, liberando a faixa existente para o "cooper". E para que a rua tenha largura suficiente, que se eliminem as vagas do lado esquerdo! Carros na praia são poluição visual, para dizer o mínimo.
Aloísio Leoni Schmid, professor da UFPR
Natal e consumo
Os shoppings e os supermercados de Curitiba estiveram intransitáveis nos últimos dias. Por um momento, cheguei a temer que não sobrasse nada para mim. O que mais me impressiona é como, de repente, tudo parece nada. As pessoas se entopem de inutilidades coloridas. Carregam, de um lado para outro, inúmeras e insaciáveis sacolas. Baixasse sobre nós consumidores o espírito cristão, talvez, com a mesma sanha com que compramos, lutássemos por uma melhor distribuição de renda, por relações sociais mais justas, pelo direito à educação, à saúde, à segurança, à vida. Enquanto agimos como gafanhotos devorando a horta, pensando apenas em nossos estômagos, perdemos de vista projetos de humanização.
Sebastião Donizete Santarosa
Amadorismo paranaense
Considerando que o futebol reflete o estado de espírito e o orgulho de um povo, não temos nada do que nos orgulhar. Exemplos: quais foram as grandes conquistas no ano que passou? O Paraná Clube comemorou a fuga da terceira divisão, o Atlético vibrou com a fuga da segundona e o rebaixamento do Coxa para a Série B, o Coritiba comemorou as vitórias sobre o Atlético (que não serviram para nada). Fora de campo as coisas foram ainda piores. A decisão unânime pela pena máxima aplicada ao Coritiba confirmou o óbvio: a incompetência e o amadorismo comandaram nosso pobre futebol nesses últimos anos. As maiores torcidas no estado do Paraná são dos paulistas, cariocas e gaúchos. Não temos representatividade nem força política. Definitivamente, não temos alma.
José Roberto Osiecki
* * * * *
As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone.Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro Curitiba, PR - CEP 80010-020 Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5129.
Deixe sua opinião