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Neste momento de tantas más notícias envolvendo autoridades neste país, um pequeno gesto de um policial chama a atenção positivamente. No dia 26/4, na esquina das ruas Comendador Araújo e Visconde de Nacar, um rapaz com deficiência física caiu, sendo ajudado por populares e, na seqüência, por um policial da Polícia Militar, ocupante da viatura n.º 6.340. Ele amparou o rapaz, colocando-o na viatura para, provavelmente, levá-lo até a sua casa. Gostaria de dar os parabéns a este policial, pois é de gente assim que o Brasil precisa.

Edson Luiz Montemezzo, procurador federalCuritiba – PR

Prioridade

No domingo passado estava com meu filho de um ano e meio, brincando na sala. A certa altura, a tevê mostrou a reportagem sobre o operação que prendeu várias pessoas ligadas à máfia dos bingos. Parei um pouco de brincar e comecei a me interessar pela reportagem. Passado um tempo, me perguntei: o que é mais importante, brincar com meu filho ou ver a reportagem? Sim, porque todos sabemos onde vai dar mais essa operação. Vai acabar no corporativismo do Judiciário. Um corporativismo semelhante ao do Legislativo, que absolveu os deputados mensaleiros, e ao do Executivo, em que empresas e empreiteiras começam a se beneficiar por suas fartas e gordas contribuições nas campanhas eleitorais. Parei de assistir a tevê e voltei a brincar com meu filho.

Sergio G. Fontes, analista de sistemasCuritiba – PR

Multa

Estou indignado com uma multa por excesso de peso aplicada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) a um veículo de minha propriedade, um Escort XR3, mas em nome de outra pessoa, que por sinal não conheço. Nunca estive em Itu, onde teria ocorrido a infração, e pouco uso o veículo. Além disso a data da multa é uma segunda-feira, dia em que sempre estou em Curitiba, trabalhando. Por fim, o auto de infração 1Y6214881 diz que foi excedido o limite máximo de peso de 24.150 Kg e que o carro carregava 25.310 kg. Como eu faria isso com um Escort? Adoraria receber explicações do DER.

Jaime Nunes da Silveira Filho, comercianteCuritiba – PR

Agressividade

Muitos já devem ter passado pelas esquinas das ruas Francisco Rocha com a Carlos de Carvalho. Ali um homem, por vezes usando acessórios circenses, passa o dia abordando os carros que param no semáforo. Se o motorista fecha a janela quando ele se aproxima, fica o sujeito a ouvir desaforos, não importando quem seja. Ele é o dono daquela esquina. Até quando nós, curitibanos, teremos de suportar este tipo de ameaça? A polícia vai continuar a se omitir? Pedimos providências já. Pagamos nossos impostos e elegemos nossos governantes, o que conseguimos de resposta? Nem parar, tranqüilamente, num semáforo podemos.

Susana A. MathiasCuritiba – PR

Impostos

O Brasil é realmente surpreendente. Não bastasse o imposto de renda retido na fonte dos trabalhadores, nós que necessitamos de dois ou três empregos para viver temos que, ao fim de um ano, pagar mais imposto de renda. O que é mais impressionante ainda é que este valor pago ao governo federal é novamente tributado com a CPMF ao fazermos o pagamento da DARF no banco. Prestem atenção ao valor que será debitado em prol do governo federal. Até que ponto seremos cobrados sem termos a contrapartida dos governos com saúde, educação e principalmente segurança.

Alexiano PranteUmuarama – PR

Assaltos

É revoltante saber que nenhuma atitude da polícia é tomada em relação aos constantes assaltos cometidos por menores, nos semáforos da região da Rua Bento Viana, no Batel. Fui assaltado há alguns dias, à tarde, por dois menores que levaram minha carteira. Para surpresa minha, passei na quinta-feira e os mesmos moleques estavam lá novamente, provavelmente procurando a próxima vítima. Será que teremos nós mesmos que descer do carro e enfrentar esses menores, que de "crianças" não podem ser chamados mais.

Luis A. DyminskiCuritiba – PR

Apelo

No bairro Campina do Siqueira há uma ruazinha meio escondida, chamada Maria Grodz. Não chega a ter 300 metros, é tranqüila, simpática e silenciosa, como seus moradores. Um deles é o sr. Roberto, de 90 anos, que mora com sua filha. Há mais de sete décadas ele paga religiosamente seus impostos, mas anda decepcionado com o tratamento que recebe da prefeitura. É que sua casa é vizinha de um terreno baldio, ninho de ratazanas, aranhas e baratas que com frequência escapam para seu quintal. A primeira reivindicação para a limpeza foi feita há 5 meses. A filha do sr. Roberto cansou de telefonar cobrando o serviço, assim como solicitando a poda de árvores que arruinam o jardim e a calçada, mas até agora não teve resposta. Por quê? Talvez porque Curitiba seja grande demais e haja obras bastante mais urgentes que os melhoramentos na Maria Grodz, a ruazinha tímida que não dá publicidade. Mas sr. Roberto e sua filha não desistem. Ele pediu a mim, sua neta, que escrevesse uma carta ao jornal. Ninguém conhece a Rua Maria Grodz, mas ela fica a menos de 40 metros da veloz Av. Vicente Machado. Essa, sim, recebe assistência privilegiada. O engraçado é que são vias vizinhas. Mas tão diferentes que mal se conversam.

Mariana SanchezCuritiba –PR

Moeda única

Em relação à proposta noticiada na Gazeta do Povo de 27/4 para a criação de uma nova moeda única a circular no Mercosul, a exemplo do euro da União Européia, penso que o maior problema será encontrar um nome que agrade a todos os parceiros, uma vez que os países orgulhosos de suas moedas poderão resistir em abandoná-las. Temo que o nome se inspire nas grandes conquistas dos estados-membros em relação às suas populações, associando-o ao nome Mercosul. Se este for o procedimento, o nome mais apropriado para a moeda seria merreca.

Sávio Ferreira de Souza, advogado e professorCuritiba – PR

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287 correspondências foram recebidas pela Gazeta do Povo na última semana.

Temas da semana

Operação Furacão 4Papa 3Agressão 3

"Sem um Judiciário isento, disposto a condenar, independentemente de serem juízes, advogados, políticos ou policiais, nunca nos ergueremos."

João Augusto Moliani, Curitiba – PR

"A vinda do Papa nos motiva na fé, na esperança e nos dá especial incentivo para sermos evangelizadores."

Leocádio J. Zytkowski, pároco da Barreirinha, Curitiba – PR

"O que a Guarda Municipal de Curitiba fez contra os militares do Exército recentemente, no Parque Barigüi, foi muito grave, lastimável e injustificável."

César Farina, Curitiba – PR

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