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Coluna do leitor

Aquecimento global

Poderíamos, esquecendo um pouco os políticos, governantes e autoridades, fazer a nossa parte para combater o aquecimento global. Temos avenidas fantásticas, com largos canteiros de grama mas sem nenhuma mudinha da araucária que é símbolo do Paraná. As canaletas dos expressos conduzem os biarticulados (menos poluentes) com muitas pessoas a bordo, mas poderiam abrigar, ao menos umas arvorezinhas, por menores que fossem nas suas laterais. Árvores poderiam ser plantadas aos milhões, sem muito esforço. Bastaria pedir às crianças das escolas, dando-lhes a oportunidade de contribuir, positivamente, com o futuro delas próprias. Será que falta coragem?

Luiz Roberto Névoa, Curitiba – PR

Barulho

"Concordo com a leitora Vanessa Gabardo quanto aos "carros dos sonhos", que incomodam uma barbaridade (carta publicada em 7/2), mas além disso, com a mudança de horário docaminhão de lixo do meu bairro, o Uberaba, estamos com um outro problema: o veículo passa por volta das duas horas da manhã e não há quem consiga dormir com o barulho que fazem."

Marcionilio Antonio Machado,aeroportuário, Curitiba–PR

Sem ponte

Quero manifestar a indignação de muitos sãojoseenses, sobre a conduta do deputado estadual Francisco Buher com relação a não execução da ponte sobre o Rio Iguaçu. Ele se elegeu (e reelegeu) "em cima desta ponte"! Mas ela está até hoje na mesma. Imagine a impressão causada nos turistas que por aqui passam, após desembarque no aeroporto internacional? Que vergonha para São José dos Pinhais. Exigimos que o deputado Buher, como representante de São José dos Pinhais na Assembléia, honre os votos que recebeu e cumpra a sua palavra. Ponte já!

Lorimeri Sá Côrtes, São José dos Pinhais–PR

Congonhas 1

É um absurdo a decisão da Justiça Federal (reportagem de 7/2) de proibir determinados modelos de aviões de operar no aeroporto de Congonhas. Isso apenas prejudica os passageiros e algumas companhias aéreas, que têm Congonhas como principal centro de ligação para outros aeroportos. A Infraero prefere investir nos chamados "aeroshoppings", quando deveria estar investindo na reforma e construção das pistas de pouso e decolagem. O aeroporto de Congonhas é o principal do Brasil e precisa ser tratado como tal. A reforma da pista principal é urgente e não pode ser mais adiada.

Gustavo Ribeiro de Francisco, Curitiba – PR

Congonhas 2

Como assíduo freqüentador do aeroporto de Congonhas, concordo com a decisão do Juiz da Vara Cível Federal, não somente pela segurança, mas também pelo respeito aos passageiros. Absolutamente nenhum vôo sai no horário a partir das 17 h. Os portões de embarque são alterados com freqüência – ora se está na parte inferior e ouve-se a chamada para ir para a parte superior, ora ocorre o contrário. O aeroporto não tem capacidade para suportar o grande número de vôos para lá direcionados.

Roberto de Oliveira, Curitiba – PR

Salários

Solidarizo-me com o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, em dizer que senadores e deputados ganham muito mais que magistrados. Pelo que sabemos, estudaram muito para chegar onde chegaram. No Congresso Nacional muitos não têm estudo. Alguns são formados em sindicatos e associações de fundo de quintal. Muitos sequer têm o segundo grau. Se pesquisarmos mais, entre os deputados há até pessoas que possuem diplomas falsos. Então, como exigem que sejam equiparados seus salários se nem mesmo sabem o que é uma faculdade. Como que o sr. Arlindo Chinaglia teve 179% de crescimento de sua renda sem ser magistrado?

Zainara Eliane, Curitiba – PR

Anistia 1

Ao que tudo indica, o ex-ministro José Dirceu será mesmo reintegrado à Câmara graças a uma ação de blindagem institucional corporativista. No Brasil, a cultura do condenar e depois anistiar é tão forte quanto a da impunidade. Muitos criminosos neste país já foram beneficiados por esta aberração. Enquanto o Brasil estiver retardado no plano evolutivo não se pode esperar que a verdadeira justiça seja feita. Em qualquer nação mais evoluída José Dirceu estaria na cadeia.

Roberto Cabral, Maringá – PR

Anistia 2

Uma das poucas coisas decentes que a Câmara fez em 2006 foi cassar o interesseiro e ardiloso José Dirceu. Se depender de mim, ele não volta mais.

Roseli Ruiz, Curitiba – PR

Agressão verbal 1

Nada justifica o ato do paulistano que tentou chamar a atenção do prefeito, mas estranhei a atitude da autoridade que, pelo grau de educação, jamais poderia tê-lo expulsado do local "público".

Newton Luiz Colleti, vendedor autônomo, Curitiba – PRAgressão verbal 2

Raramente nos deparamos com desequilíbrio emocional tão grande quanto o do prefeito paulistano, Gilberto Kassab, principalmente quando se trata de homem público acostumado às manifestações. Por tão pouco ele se exaltou a ponto de cair ao ridículo. Que faria ele diante das manifestações contundentes do MST ou de movimentos sindicais? Kassab está tentando mostrar que é bom e moralizador, mas usando métodos equivocados. O incidente lamentável deixou perplexa a sociedade brasileira.

Paul Morin, Curitiba – PR

Agressão verbal 3

Lamentável o ato de covardia e brutalidade que o prefeito de São Paulo fez com um cidadão que apenas estava protestando contra uma lei que vai fechar várias empresas de propaganda. Vale lembrar ao prefeito que lidar com pessoas é diferente de lidar com um animal. E mesmo um animal não deve ser tratado aos gritos. Lamentável e impressionante como alguém assim pode se tornar prefeito. Para trabalhar com pessoas não é preciso força. É preciso jeito!

Higor Reis, Curitiba – PR

Trânsito

"Será que nossas autoridades têm um plano para conter os problemas de trânsito típicos da volta às aulas? Com as escolas particulares reabrindo na semana que vem e a cidade em obras, ando muito preocupada."

Yeda Cunha, artista plástica, Curitiba – PR

MP

Em resposta à leitora Lisa Peixoto (7/2), o Departamento de RH do Ministério Público do Paraná informa que não tem nenhum servidor sem concurso que tenha parentesco com qualquer membro ou servidor da direção ou chefia. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone: (041) 3250-4130. Cabe esclarecer que em 2006, em atenção às Resoluções n.º 1 e n.º 7/2005, do Conselho Nacional do Ministério Público, e à Resolução 1920/2005, do Procurador-Geral de Justiça do Paraná, as únicas cinco pessoas nessa situação foram exoneradas ou pediram exoneração.

Ministério Público do Paraná

Ensino 1

Tramita na Câmara um projeto que prevê o limite de peso do material escolar carregado por alunos do pré-escolar e do ensino fundamental. A medida, apesar de interessante, tem a intenção de valer nas redes de ensino pública e privada. É paradoxal ter em mente que as crianças não devam carregar muito peso se nas escolas públicas, muitas vezes, nem material escolar elas têm. Talvez fosse mais produtivo pensar lhes garantir o material necessário.

Marcela Galvão, Curitiba – PR

Ensino 2

A Lei Federal 9.394 indicava como "dever dos pais matricular as crianças a partir dos 7 anos no ensino fundamental de 8 anos" e deixava como facultativa a matrícula para crianças a partir dos 6 anos, desde que não tirasse vaga de uma criança de 7. A Lei 11.114, de 2005, alterou a anterior, estabelecendo o dever "de matricular as crianças a partir dos 6 anos". Em 2006, a Lei 11.274 estabeleceu o "ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 anos, iniciando-se aos 6 anos". As mudanças significavam um avanço, antecipando o ingresso escolar de crianças mais pobres, mas em nenhum momento as leis citadas fazem referência 6 (ou 7) anos "completos". Solidarizo-me com os pais que passam pela angústia de não poder matricular no 1.º ano os filhos que fazem 6 anos após 1.º de março. Peço ao novo presidente do CEE, Romeu Miranda, que considere o período de transição, previsto no Parecer CNE/CEB n.º 18/2005 como passível de adaptação para os critérios usuais de matrícula, relativos inclusive à idade cronológica de admissão.

Margaret C. S. Boguszewski, pediatra e professora universitária, Curitiba – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472

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