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Coluna do leitor

Aranha-marrom

Minha sobrinha foi picada por aranha-marrom. Levei-a até a unidade de saúde 24 Horas do Boqueirão. A pré-consulta confirmou a picada da aranha; segundo o atendente, teria que passar pelo médico. Após 3 horas de espera, o médico disse não poder fazer nada, teria que esperar 3 dias. E receitou alguns medicamentos para passar. À pergunta se o medicamento poderia mascarar os sintomas, ele disse que sim. Se o procedimento é para esperar 3 dias, por que na pré-consulta ela já não foi dispensada? Se o procedimento é esperar 3 dias, por que dizem para procurar imediatamente o serviço de saúde? Curitiba tem o maior índice de casos, mas pelo jeito os médicos nem a Unidade 24do Boqueirão têm um procedimento padrão para atender um caso que é comum em nossa cidade.

Rodrigo MarzagãoCuritiba–PR

Resgate do filho

O casal de Umuarama, em sua ânsia de fugir da Inglaterra, por serem imigrantes ilegais, abandonou a criança no hospital, ou deixou-a aos cuidados da avó, que mora legalmente no país? A reportagem diz que o tio do garoto, que tem cidadania européia e que mora já há seis anos na Inglaterra, também saiu de lá "com medo da perseguição". Que perseguição é essa? O pai da criança reclama que não consegue apoio das autoridades brasileiras para recuperar seu filho. Se o irmão dele, que é parente, fugiu, por que o governo deveria fazer alguma coisa?

Helena Castro, empresáriaCuritiba–PR

Cow Parade

Concordo com tudo o que disse o artista plástico Celito Medeiros em relação à vaca importada. Temos artesanatos lindíssimos, aproveitamento de materiais e criatividade de sobra, artistas plásticos talentosos, que esbarram na falta de apoio dos órgãos competentes. Cada um que se vire, é a norma. Só nos resta lamentar.

Rosemari BaduyCampo Largo–PR

Obras na cidade

Gostaria de manifestar minha tristeza ao ler, nesta coluna, mensagens de indignação por pequenos transtornos causados por obras de benfeitoria feitas pela Prefeitura de Curitiba. Moro em Santa Felicidade e trabalho na Vila Hauer, o que me faz passar diariamente por vários trechos destas obras. Entretanto, em vez de ficar irritado com o pequeno adicional de tempo do trajeto, me sinto feliz por morar em uma cidade cujo prefeito se antecipa a problemas futuros, ao contrário do que ocorre na grande maioria das capitais do país. Afirmo isso porque nos últimos 15 anos morei em Recife, Salvador, São Paulo, Rio e Porto Alegre.

Leandro Saez, administrador de empresasCuritiba–PR

Barigüi 1

A reportagem sobre a limitação do trânsito no Parque Barigüi, aos domingos, publicada em 23/1, foi muito boa para destacar o assunto. Contudo, acho que o comentário do advogado Marcelo Araújo distorce a situação. A intenção de limitar o trânsito de veículos motorizados de modo algum é cercear o direito de acesso de pessoas ao patrimônio público, transformando o parque em área exclusiva de moradores. Essa é uma visão totalmente equivocada. A intenção é reduzir a desordem, as bebedeiras, os rachas e o abuso do som para que o cidadão curitibano possa aproveitar a natureza e o convívio social sadio.

Fernando Moreschi do Amaral, professorCuritiba–PR

Barigüi 2

Restringir o acesso ao Parque Barigüi, ainda que apenas aos veículos, é privilegiar ainda mais os já privilegiados. Infrações de trânsito ocorrem em qualquer lugar e a qualquer momento. Falta de educação não é característica só de certos freqüentadores do parque (os quais devem, sim, ser punidos). Durante 18 anos residi a 200 metros do parque. O barulho era irritante e o movimento era tão intenso que manobrar o próprio veículo para sair ou entrar em casa era quase impossível. Os moradores da região poderiam requisitar correntes. Mas isso não é solução. Vias e logradouros públicos são, como o próprio nome diz, para uso coletivo.

Maria Clara Kivel, servidora públicaCuritiba–PR

Circulação

"Os pacientes do Hospital Erasto Gaertner precisam esperar 40 minutos pelo ônibus que leva o mesmo nome. Muitos usam muletas, e nem sempre há bancos para sentar. Por que o ônibus InterHospitais não chega até o Erasto Gaertner?"

Marion MatesicCuritiba–PR

PAC 1

O Plano de Aceleração de Crescimento anunciado pelo governo federal é um excelente programa para destravar a economia do nosso país, mas não vai funcionar se não houver um engajamento de todos, sejam eles governos estaduais, iniciativa privada e a sociedade em geral.

Claudemir dos Santos, técnico em informáticaCuritiba–PR

PAC 2

O presidente Lula perdeu a chance de passar para a história como um grande estadista; teremos mais do mesmo nos próximos quatro anos. É público e notório que sua tropa de choque cabe num fusca e o PAC é um rearranjo do que já está em andamento. Não há nada de novo sob o sol, pois os focos centrais não foram citados, como redução da máquina governamental, a despetização do governo, a redução dos juros, a implantação do imposto único, o incentivo às empresas de alta tecnologia, a atração de investidores internacionais, a redução do custo Brasil, etc. Infelizmente, o atraso venceu a esperança.

Zilval Barbosa CamposCuritiba–PR

PAC 3

Diante de platéia tão seleta, todos recém-eleitos e com um futuro imediato verdadeiramente afortunado, os discursos foram os de sempre, só mudando mesmo o conteúdo das entrelinhas e das frases codificadas. Desoneração fiscal, manutenção da CPMF, uso do FGTS, círculo vicioso, PIB, atividade produtiva, governança, responsabilidade patriótica, investimentos, aceleração do crescimento, distribuição de renda. Nenhuma palavra sobre a realidade, a nossa realidade.

Ézio Flávio Bazzo, psicológoBrasília–DF

Preservativo na escola

Acredito que as "máquinas dos preservativos" que serão instaladas nas escolas não passam de "modismo". Será que a instituição escola está se descaracterizando do seu papel: o espaço de aprender? Nós, educadores, precisamos tomar cuidado para que, depois das "máquinas de camisinhas", as escolas não se transformem em motéis. Na minha concepção de vida, quanto mais se incentiva, mais os jovens abusam e se expõem, sem medir conseqüências.

Olga Angustiniak, professoraCuritiba–PR

Pró-Paraná

"O senador Flávio Arns dá demonstração de grandeza ao apoiar o deputado Gustavo Fruet para a Câmara Federal. Como seu eleitor há anos, vejo que ele continua honrando o meu voto. O Paraná perdeu ao não elegê-lo governador. Precisamos é de políticos de caráter que lutem pela melhoria de vida do conjunto de seu estado, qualidades que Fruet e Arns têm de sobra. É decepcionante verificar que alguns dirigentes não consiguem unir esforços em prol de uma candidatura suprapartidária que pode ajudar a resgatar a péssima imagem da Câmara Federal."

Antonio Borges dos Reis, engenheiro civilCuritiba–PR

Financiamento proibitivo

A Cohab-Curitiba foi criada para atender famílias de renda baixa e para financiar moradias com parcelas de pequeno valor, em até vinte e cinco anos. Quando não havia apartamentos ou casas para suprir a demanda, eram oferecidos terrenos e uma quantia em dinheiro para a construção da moradia. Hoje não se vê famílias carentes em moradias oferecidas pela companhia pelo fato de darem preferência às famílias que ganham acima de três salários mínimos. Está cada vez mais difícil famílias carentes conseguirem casa própria. Pode-se concluir que a Cohab resolveu concorrer com as construtoras, deixando de lado seu verdadeiro papel, que é favorecer as pessoas de menor poder aquisitivo, empurrando-as para ocupações e aumentando o número de favelas em Curitiba.

Adriana Bento da SilvaCuritiba–PR

Litoral

Recentemente, pesquisei imóveis no litoral de Santa Catarina e observei diferença brutal de taxação de IPTU em relação ao Paraná. Com todos os serviços de infra-estrutura oferecidos em SC – coleta de lixo, iluminação pública, segurança, coleta de esgoto, asfaltamento, sinalização e água de boa qualidade, além de praias despoluídas e avenidas ajardinadas –, os tributos municipais de Camboriú são 50% inferiores aos de Guaratuba, para imóveis de mesmo valor venal. Como explicar isso?

Roberto Boscardin, médicoCuritiba–PR

"Gostaria de saber por que o serviço 156 da Prefeitura de Curitiba não é gratuito? Várias vezes me deparei em situações no trânsito com motoristas imprudentes e tive que pagar o custo da ligação para solicitar, via 156, uma viatura da Diretran. Acho um absurdo ter de pagar para solicitar um serviço municipal."

Odair SilvaCuritiba–PR

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