O projeto de lei orçamentária federal enviado ao Congresso turbina a área social, aumentando os gastos com o setor de R$ 540 milhões para R$ 1,5 bilhão em 2014 (Gazeta, 18/12), privilegiando o Bolsa Família, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida. Puro chavismo, controle social das massas, fundido com muita propaganda e demagogia. Enquanto isso, as obras de infraestrutura, como estradas e ferrovias, a mobilidade urbana, a educação e o saneamento básico são cada vez mais menosprezados. Esse é o jeitão PT de administrar o país, sempre de olho no futuro, futuro com ele no poder, claro.
Luiz Bittencourt, administrador
Representação 1
Quero parabenizar Cláudio Slaviero pelo seu contundente artigo "Este governo não me representa" (Gazeta, 18/12). Ele chegou ao cerne de tudo o que tenho dito e repetido: este governo não me representa! Temos de mudar esse quadro e trazer novamente à tona a esperança de um futuro promissor para os brasileiros de bem.
Sergio Luiz Sottomaior Pereira, engenheiro
Representação 2
Gostaria de lembrar Cláudio Slaviero de que estamos em uma democracia e que este governo foi eleito pela maioria do povo brasileiro. Salvo se ele preferir viver em uma ditadura, ele pode candidatar-se ao parlamento e lutar para mudar o que está errado na opinião dele. É mais produtivo que gritar bravatas nos jornais.
Alberto Garbin
Representação 3
Estamos chegando ao fim de mais um ano. Infelizmente, o discurso de nossos comandantes continua o mesmo e as CPIs do pedágio e do transporte público não vão dar em nada. Segurança, saúde e educação, sem comentários. A máquina pública está inchada e o PIB vem caindo. Corretíssimo o artigo de Cláudio Slaviero: esse governo não me representa. Aliás, esses governos, estadual e federal, não me representam.
Sérgio Brugnolo, empresário
Pesquisa
Ou o eleitor está cego ou a pesquisa dizendo que o governo Richa é bem avaliado por 45% dos eleitores (Gazeta, 13/12) está errada. O estado está quebrado, sem dinheiro até para pagar combustível de viaturas. Se o governo paranaense está assim, coitados dos outros estados da Federação, que não devem ter dinheiro nem para comprar papel higiênico!
Carlos Henrique de Oliveira
Oposição
Li os documentos do PSDB e PSB com as propostas para mudar o Brasil e percebi que ainda estamos longe de atingir esse feito. Ambos destacaram a reforma política, deram ênfase à pobreza, à saúde e ao meio ambiente. Nada foi dito sobre a educação, a única saída para melhorar qualquer país. É somente através de um povo esclarecido e bem informado que o Brasil pode melhorar o seu ranking perante o mundo.
Izabel Avallone, São Paulo SP
Congresso do PT
O comportamento de lideranças do PT no 5º Congresso Nacional, com pronunciamentos inconsequentes, principalmente do ex-presidente Lula, é uma afronta ao Judiciário, que decidiu a culpabilidade dos envolvidos no mensalão em processo transparente com ampla defesa dos acusados. Essa forma de fazer política prejudica a liberdade democrática, tão arduamente conquistada pelo povo brasileiro. A volúpia pelo poder do PT pode levar nosso país a uma ditadura da maioria, como estamos vendo em outros países vizinhos.
João Candido de Oliveira Neto
Segurança
Um sujeito folgazão aproveitou suas habilidades para trejeitos e morisquetas e candidatou-se a intérprete da linguagem de sinais para as cerimônias do funeral de Nelson Mandela. Desempenhou a função ao lado das maiores autoridades do orbe. Foi um imbróglio daqueles. E se, em vez de um simples gaiato, o homem fosse alguém disposto a praticar delitos bem mais graves? Afinal, ele estava a poucos passos do chefe de Estado mais poderoso do mundo. E a segurança?
Benedicto Bueno
Itens de série
Em relação ao assunto de airbags e freios ABS em automóveis, parece que o bom senso, ajudado pelos comentários e apelos populares, vai prevalecer. Afinal de contas, o que é considerado "acessório" no Brasil é equipamento de segurança no resto do mundo, o que faz com que os outros países considerem tais equipamentos como prioritários em relação à inflação, lucros de montadoras e desemprego.
Márcio Falabello
Boas-festas
A Gazeta do Povo agradece e retribui os votos de boas-festas de Restaurante C La Vie, Claudio Slaviero, Isa e Souza, Sérgio F. Oliveira, Izabel Avallone, Letícia Witzki, Luiz Nusbaum, Athivabrasil, Sindicombustíveis-PR, Paulo Batista e InformaMídia.
Juízes 1
A opinião externada pela jornalista Regina Kracik (Gazeta, 15/12) a respeito do desempenho de alguns juízes brilha por sua limpidez crítica. Existem casos (a grande maioria) que poderiam ser solucionados celeremente evitando perdas para os inocentes, ajudando a coletividade a reacreditar na Justiça e em seus agentes constituídos. Precisamos de juízes bem embasados nos fundamentos jurídicos, que analisem e julguem com brevidade e dignifiquem suas nobres funções. É imprescindível que os juízes desçam de seus pedestais e coloquem-se na posição de cidadãos comuns, que clamam por juízes capacitados e sobretudo éticos. Justiça plena e eficiente é um clamor da sociedade.
Floriano Peixoto Gomes de Sá Filho
Juízes 2
Até que enfim alguém teve a coragem de escrever sobre algumas vítimas que sofrem nas mãos do Poder Judiciário por causa da morosidade na prestação jurisdicional e outras vicissitudes internas a ser corrigidas pelo Conselho Nacional de Justiça, como, por exemplo, a conduta questionável de alguns juízes.
Carlos Heitor de Azevedo
Vale-refeição
Funcionários do Tribunal de Contas do Estado foram agraciados e tiveram incorporados em seus contracheques R$ 700 mensais em vale-refeição. Essa medida é mais uma das inúmeras maneiras de gastança do dinheiro público. Já que existe vale-refeição, por que também não incorporar vale-transporte, vale-vestuário, vale para tudo? Quem concorda com essa aberração que sai do nosso bolso?
Valdir Pierro
Aeroviários
Todo apoio à greve dos aeroviários. Este ano tive de efetuar algumas viagens entre Curitiba e Dourados (MS). Entre fevereiro e abril, paguei R$ 600 pela passagem de ida e volta. Mas, em novembro, passei a pagar entre R$ 1,1 mil a R$ 1,5 mil.
Eduardo A. de Toledo, anestesiologista
Rodovias
Em novembro foi divulgado que a partir do dia 15 de dezembro não haveria mais interrupções entre Curitiba e as praias de Santa Catarina. Mas a estrada continua um caos e as pessoas continuam morrendo, várias em função das filas formadas pelas infinitas obras realizadas pela concessionária de pedágio. O que as autoridades estão fazendo? Quem vai pagar por isso? Chega de bagunça e desrespeito. O povo tem o direito constitucional de ir e vir.
Samir Amied Ibrahim
Brigas em estádios 1
Simplesmente brilhante a coluna de André Gonçalves (Gazeta, 16/12). Finalmente alguém fez valer o sacerdócio do jornalismo e lançou uma nova luz sobre as mesmices repetidas ao longo das últimas semanas na questão da barbárie das torcidas organizadas. Enquanto políticos e dirigentes se digladiam com pratos requentados, jogando para a torcida sem trocadilho , o colunista faz ambos pensarem sobre suas responsabilidades diante do absurdo da banalização da violência nos estádios.
Sioney da Silva
Brigas em estádios 2
Quanto à violência nos estádios, estão adotando o foco errado. Não basta punir as pessoas jurídicas. A lei deve atingir principalmente o agressor. Pensar que o "torcedor" violento só agride quando está vestido com uniforme de uma torcida organizada é ingenuidade demais.
Hélio Sugai
Brigas em estádios 3
Agora que todos estão procurando meios de penalizar as torcidas organizadas, é hora de perguntar onde está a fiscalização sobre os negócios das torcidas. Afinal, todas têm lojas. Os produtos são fabricados onde? Será que recolhem impostos, seus funcionários são registrados? O dinheiro deixa rastro e a fiscalização é um caminho para causar algum estrago nas contas deles.
Mario Luiz Prendin
Drogas
Penso que todos os segmentos da sociedade devem estar mais envolvidos para conhecer as políticas públicas não somente sobre drogas (Gazeta, 17/12), mas também sobre a saúde, assistência social, da mulher, da criança, entre outras. Esta é uma responsabilidade de todos nós.
Ubiratan da Silva
* * * * *
As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro - Curitiba, PR - CEP 80010-020 - Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.