Não é novidade para ninguém que os improvisos do presidente Lula são um desastre. Mas incomodar o nosso principal jogador nas vésperas da estréia da seleção na Copa é demais! O presidente não consegue cuidar nem de seus assessores e ministros, agora quer cuidar da forma física do Ronaldo! Para isso, ainda bem que tem o Parreira.
Amaury de Athayde JuniorCuritiba, PR
Seguro-desemprego
Um absurdo é o que tem acontecido nas Ruas da Cidadania, quando as pessoas precisam dar entrada no seguro-desemprego, somente 15 senhas são distribuídas, isso mesmo 15 senhas por dia, ou seja, durante as 8 horas de atendimento, somente 15 pessoas são atendidas, o pior é que hoje (7/6) as senhas se esgotaram às 5h45. Como sempre ocorre, os trabalhadores dormem na fila e não conseguem pegar a senha porque são apenas 15 por dia. Esse absurdo já foi denunciado pelo Paraná TV. O abuso continuam.
Higor Reis Curitiba, PR
Pracinha do Batel 1
O noticiário da RPC (6/6), às 19 horas, trouxe ao conhecimento de todos mais uma proposta absurda formulada pela prefeitura Curitiba: dividir a Pracinha do Batel para ligar as ruas Carneiro Lobo e Desembargador Costa Carvalho. Motivo alegado: quando for inaugurado um novo shopping na Avenida Batel, o trânsito vai aumentar. Como ficam os moradores do Edifício Napoleão Sbravati, que compraram um apartamento em uma pracinha charmosa e centenária? Como ficam os monumentos e as árvores antigas? Logo vamos substituir as estátuas de grandes homens do passado por um monumento ao maior ícone curitibano: sua excelência o automóvel. O mais importante hoje em Curitiba é saber como circulam os carros. Os pedestres parecem inexistentes. Alguém pensou nas crianças que vão comprar revistas na banquinha ou brincam na praça? E os idosos que aproveitam os bancos da praça para ler o jornal, tomar sol e dar um dedo de prosa, apreciando o movimento da venda de flores? Na Carneiro Lobo existe, ainda, uma feira tradicional e muito freqüentada. Será razoável destruir todas essas saudáveis tradições para dar vazão aos carros?
Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, professoraCuritiba, PR
Pracinha do Batel 2
É revoltante saber que para solucionar uma problema se vai pelo caminho mais fácil: abrir uma praça muito antiga e tradicional ao meio, na cidade que preserva o cidadão e se diz de primeiro mundo. Resolveria muito o problema de trânsito no Batel se fossem abertas as continuações das ruas Bruno Filgueira e Dom Pedro II. Abrir a Praça é a solução prática que atinge a grita de muitos, protegendo interesses de poucos poderosos. É a cidade do homem se transformando na cidade do automóvel. Curitiba e seu trânsito precisam de muito mais do que apenas soluções paliativas, que vão ocorrendo à medida do surgimento dos problemas. A cidade necessita de um estudo geral dos fluxos de veículos em todas as regiões e soluções dentro das vias existentes. Precisa que muitas ruas de mão dupla se transformem em mão única, precisa resolver problemas de estacionamentos de veículos em vias como a Visconde de Guarapuava, onde os moradores não podem receber visitas motorizadas, pois estes não têm mais onde estacionar. Curitiba deve ser repensada em termos de trânsito tanto de pedestres quanto de veículos, e isto deve ser feito junto com a população moradora local, que, por certo, conhece os problemas e tem a solução em muitas vezes muito melhor que técnicos que não convivem diariamente com os mesmos.
João Augusto Michelotto Curitiba, PR
Intermunicípios
Como uma reportagem suscita outros questionamentos, hoje (9/6/2006) a Gazeta do Povo destacou a questão da licitação das quais devem participar as empresas interessadas no transporte coletivo da Curitiba e região metropolitana. Tratamos aqui da dificuldade dos usuários, que têm que se deslocar de um município para outro. No início desta semana, viajei de Curitiba a Marechal Cândido Rondon, para participar de um seminário acadêmico na Unioeste. Para minha surpresa, apenas uma empresa de transporte atende a região, não restando ao viajante mais opções de horário e qualidade de serviços. A viagem de ida durou cerca de 11 horas, passando por todas as pequenas cidades no trajeto. A volta foi uma "via-crúcis" para todos os passageiros. Os ônibus, muito antigos, são dotados de poltronas extras para abarcar mais passageiros. Como as poltronas inclinam, viajei oito horas com o encosto do passageiro à minha frente apoiado aos meus joelhos. Foi então que entendi a expressão "estar engessada". Não sei como conseguiu chegar a Curitiba o passageiro do lado, um jovem muito alto. Os bancos mal comportam um adulto normal. Então, quem é responsável pela partilha dessas linhas de transportes? Onde está o custo e benefício que deve reger o mercado? Lembramos aos responsáveis que o transporte do usuário não pode mais ser dividido como eram os velhos feudos medievais, onde apenas um senhor ditava as leis. Há que se propiciar ao consumidor o direito de escolha da empresa que possa lhe fornecer comodidade e conforto, pelo alto preço que paga por esses serviços.
Carmen Lucia Rigoni, professoraCuritiba, PR
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