• Carregando...

Primeiro veio o susto. Onde estaria minha carteira? Fui até a polícia para abrir o boletim de ocorrência e informar que pegara a carteira da minha bolsa no ônibus. Nem precisei mencionar que foi na linha Santa Cândida–Capão Raso. Os atendentes disseram que é comum. Solicitei as segundas vias dos documentos. Para o CPF, paguei uma taxa de R$ 5,50 e no Detran mais R$ 38,08. Como sou estrangeira, solicitei a segunda via do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) e, para o meu espanto, soube que o custo seria de R$ 305,03. Achei um abuso o valor cobrado. O maior problema é que não tenho a quem reclamar, pois se eu questionar o atendente pode entender minha atitude como desacato e dar voz de prisão. O jeito é solicitar a compreensão do ladrão e pedir que ele devolva os documentos nos Correios.

Andrea LainequerCuritiba – PR

Frio no Guaíra

A apresentação de "O Lago dos Cisnes" pelo Ballet Imperial da Rússia lotou o grande auditório do Teatro Guaíra na noite de 28 de julho. Certamente, foi uma das noites mais frias do ano e, por isso, é inadmissível que o teatro, além de estar com as poltronas e os carpetes extremamente gastos, não tenha acionado o ar-condicionado. O ar dentro do teatro era tão gélido quanto na rua e, pelos menos nas poltronas das primeiras fileiras, o vento encanado foi capaz de enregelar pés e pernas dos espectadores! Embora as pessoas estivessem muito agasalhadas, a queixa era geral. Temos um belíssimo teatro. Para valorizá-lo, alguns pequenos detalhes devem ser observados a fim de que haja conforto e segurança para os freqüentadores.

Clotilde L. B. GerminianiCuritiba – PR

Sem proteção

Na semana passada peguei o ônibus numa estação-tubo da Avenida Marechal Floriano. Era uma manhã extremamente fria, como têm sido estes dias de inverno. Fiquei com muita pena do cobrador que estava ali, trabalhando. Um vento encanado e persistente, açoitava os poucos passageiros presentes e, claro, o cobrador, que fica ali horas seguidas. Segundo o funcionário, nos dias de chuva tudo fica molhado, inclusive ele. Deveria haver uma cortina plástica, ou alguma outra solução para proteger esses trabalhadores.

Levino Brandão, corretor de imóveisCuritiba – PR

Viagem

"É até aceitável que o governador Requião vá a Nova Iorque e toque o sino da Bolsa de Valores. Mas será que precisava de tantos assessores?"

Paulo Abrahão, advogadoCuritiba – PR

Pan

Assistindo à retrospectiva dos melhores momentos do Brasil no Pan, me perguntei, entre as lágrimas da Jade e a dança da equipe de basquete: que país é este que chega ao êxtase em minutos, após se unir a 200 famílias inconsoláveis com a perda brusca de seus parentes e que permite que um medalhista do tae kwon do receba a irônica quantia de R$ 600 como bolsa para treinar? Será que os brasileiros que choraram na despedida da Janeth do basquete não têm o direito de ver o país representado por políticos íntegros?

Taiana TulioCuritiba – PR

Tragédia

Acho que vivo em outro mundo. Um mundo onde as coisas são mais simples e menos burocráticas. No meu mundo, que também não é perfeito, quando ocorresse um acidente como o da TAM, as indenizações seriam pagas pelo governo em no máximo 60 dias. Depois que os parentes das vítimas fossem indenizados, o governo assumiria o controle da dívida. Aí sim discutiriam de quem é a culpa e a quem caberia o ônus. Seria briga de cachorro grande: governo contra empresas aéreas e seguradoras. Será que é possível? Ou sou sonhador demais?

Sérgio G. FontesCuritiba - PR

Grajaú

Em resposta à leitora Sâmia Pederiva (que se opôs à reintegração de posse dos terrenos do balneário Grajaú, em Pontal do Paraná, na coluna de 31/7), pergunto: com que autorização as pessoas se instalaram em nossa propriedade? É festa? Pedimos que nos cedam imóveis de igual valor por mais de 30 anos. Nesse caso, pagaremos também todos os impostos. Brigam conosco, mas não vemos uma linha sequer escrita contra quem lhes vendeu os imóveis ilegalmente. Que atitude estão tomando contra aqueles que os enganaram?

Sérgio TháCuritiba – PR

PRF responde

Em resposta ao leitor Heitor Hayashi, que na Coluna do Leitor de 29/7 queixou-se do trabalho de policiais rodoviários de Santo Antônio da Platina, informamos que o posto citado não está sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A rodovia em questão, apesar de ser federal, foi delegada ao governo do estado do Paraná, estando sob responsabilidade e fiscalização do governo estadual.

Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária

Congresso

O Congresso deve fazer o que disse que "ia" fazer quando se elegeu, sem entrar no mérito de questões policiais. Investigação é atividade policial, não política.

Luciana Andreatta Maia, funcionária públicaCuritiba – PR

Óleo na pista

Concordo com a leitora Rita de Cássia L. Corrêa (que falou sobre óleo na pista da BR-376 na coluna de 30/7). Também passei por um acidente na "Curva da Santa". Ali ocorrem dezenas de acidentes, principalmente quando chove. Não há o que impeça as derrapagens, mesmo a 60 km/h (como indica a sinalização). A surpresa é a rapidez com que surge o guincho. Mesmo que o acidentado tenha seguro, é obrigado a usar o guincho, pois a Polícia Rodoviária Federal diz que o veículo tem de ser retirado logo. Senhores viajantes, muito cuidado nesse local.

Gilberto J. MockelCuritiba – PR

Contorno Sul

O trecho do Contorno Sul de Curitiba que vai da BR-277 ao viaduto de Araucária está uma vergonha. Há crateras e sulcos que acabam com os pneus e colocam a vida dos motoristas em perigo.

Julio PechmanCuritiba – PR

Lei do Idoso

O 3.º Tabelião de Notas de Curitiba se negou a cumprir o Estatuto do Idoso. Tenho mais de 65 anos e, por isso, perguntei a uma funcionária, no dia 23/7, se não teria direito à prioridade no atendimento. Ela disse para eu apanhar a ficha e aguardar. Indaguei por que não se aplicava naquele órgão de atendimento público o Estatuto do Idoso. Ela respondeu que a ordem do tabelião era manter todos os clientes em fila. Informei que iria reportar o caso à Justiça e que eles receberiam correspondência sobre o procedimento. A funcionária me desafiou dizendo que eu "poderia mandar quando quisesse". Esse é o exemplo que nos dá um tabelião que recebe regalias do estado mas, sem receio, descumpre uma lei federal.

Miguel A. C. FerreiraCuritiba – PR

***

Gazeta do PovoPraça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PRFax (041) 3321-5472

leitor@gazetadopovo.com.br

Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]